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Júri absolve índio acusado de matar 5 pessoas da mesma família em MT
03/04/2017
Fonte: G1 g1.globo.com
O Tribunal de Júri absolveu o índio da etnia Cinta Larga, Ricardo Vieira Cinta Larga, da acusação de homicídio contra cinco pessoas de uma mesma família de trabalhadores rurais, sendo uma delas menor de idade. O julgamento ocorreu nesta segunda-feira (3), na sede da Justiça Federal, em Cuiabá. O Ministério Público Federal (MPF) afirmou que não irá recorrer da decisão.
O crime ocorreu em fevereiro de 1991 em Juína, a 737 km de Cuiabá, e teria sido motivado por conflito de terras de reserva indígena, segundo o MPF. As vítimas são Laor Campos de Oliveira, Leonora Campos de Oliveira, Vanderleia Campos de Oliveira, Delmiro Campos de Oliveira e Carlos Antônio Leandro, que era menor de idade e nunca teve o corpo encontrado.
Durante o julgamento, que foi presidido pelo juiz federal Francisco Moura Júnior, o índio negou a autoria do crime, afirmando que acompanhava um grupo de 60 índios no momento do crime, mas que passou mal e ficou atrás do grupo que supostamente teria matado a família.
As testemunhas do processo não estiveram presentes no julgamento pois já haviam sido ouvidas via carta precatória. Ainda assim, nenhuma delas apontou Ricardo Vieira como o responsável por assassinar a família, afirmando apenas que haviam "ouvido dizer" que ele era o autor do crime, mas que não tinham provas.
Durante seu depoimento, o acusado, que atualmente é cacique da Aldeia Capivara, afirmou que os índios da aldeia do Seringal haviam feito uma fiscalização na área da Terra Indígena e identificado que os trabalhadores rurais estavam roçando a mata dentro da reserva.
Segundo o indígena, a situação foi levada para a aldeia, oportunidade em que o então cacique da tribo determinou que os índios fossem até lá. Ricardo era genro do cacique, à época, e disse que, por isso, mesmo doente, chegou a se deslocar para o local, mas ficou com medo e correu de volta para a aldeia.
Os jurados reconheceram o crime, mas não a participação do índio Cinta Larga nas mortes das vítimas.
http://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/2017/04/juri-absolve-indio-acusado-de-matar-5-pessoas-da-mesma-familia-em-mt.html
O crime ocorreu em fevereiro de 1991 em Juína, a 737 km de Cuiabá, e teria sido motivado por conflito de terras de reserva indígena, segundo o MPF. As vítimas são Laor Campos de Oliveira, Leonora Campos de Oliveira, Vanderleia Campos de Oliveira, Delmiro Campos de Oliveira e Carlos Antônio Leandro, que era menor de idade e nunca teve o corpo encontrado.
Durante o julgamento, que foi presidido pelo juiz federal Francisco Moura Júnior, o índio negou a autoria do crime, afirmando que acompanhava um grupo de 60 índios no momento do crime, mas que passou mal e ficou atrás do grupo que supostamente teria matado a família.
As testemunhas do processo não estiveram presentes no julgamento pois já haviam sido ouvidas via carta precatória. Ainda assim, nenhuma delas apontou Ricardo Vieira como o responsável por assassinar a família, afirmando apenas que haviam "ouvido dizer" que ele era o autor do crime, mas que não tinham provas.
Durante seu depoimento, o acusado, que atualmente é cacique da Aldeia Capivara, afirmou que os índios da aldeia do Seringal haviam feito uma fiscalização na área da Terra Indígena e identificado que os trabalhadores rurais estavam roçando a mata dentro da reserva.
Segundo o indígena, a situação foi levada para a aldeia, oportunidade em que o então cacique da tribo determinou que os índios fossem até lá. Ricardo era genro do cacique, à época, e disse que, por isso, mesmo doente, chegou a se deslocar para o local, mas ficou com medo e correu de volta para a aldeia.
Os jurados reconheceram o crime, mas não a participação do índio Cinta Larga nas mortes das vítimas.
http://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/2017/04/juri-absolve-indio-acusado-de-matar-5-pessoas-da-mesma-familia-em-mt.html
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