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Indígena discutem pavimentação da estrada que liga Campo Novo à Sapezal
25/01/2006
Fonte: Midianews-Cuiabá-MT
Autoridades dos municípios de Campo Novo do Parecis, Sapezal e Campos de Júlio, representantes do Governo do Estado e da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), participaram de um encontro com lideranças de 46 comunidades indígenas da região. O encontro, realizado no auditório da Escola Nossa Senhora Aparecida, deu início a discussão para a pavimentação do trecho que liga Campo Novo do Parecis à Sapezal.
A obra é um anseio antigo dos dois municípios que buscam encurtar as distâncias e facilitar o escoamento da safra. Também é vista com bons olhos pelo Governo do Estado que, através da Secretaria de Infra-Estrutura (Sinfra), desenvolve um audacioso projeto de integração estadual no sentido Leste-Oeste. O impasse fica por conta das comunidades indígenas, a quem cabe a decisão final, já que boa parte do trecho passa pela reserva indígena do povo Paresí-Halíti.
Em suas palavras, durante o encontro, o prefeito de Campo Novo do Parecis, Sérgio Stefanelo explicou que além de encurtar as distâncias entre Campo Novo e Sapezal a pavimentação seria uma boa solução para os problemas de tráfego da estrada que já não suporta mais o intenso fluxo de veículos, a maioria carretas e caminhões. Durante o período chuvoso, principalmente, a estrada fica intransitável, prejudicando diretamente as comunidades indígenas que contam com a renda do pedágio.
Os municípios e o Estado preferem o traçado mais curto, ligando diretamente os dois municípios, porém, a estrada está sob interdito proibitório na Justiça Federal. De acordo com o procurador da Funai-MT, César Augusto Lima, que também participou do encontro, o interdito pode ser questionado e derrubado pela justiça desde que a iniciativa parta das comunidades indígenas.
Após quase um dia inteiro de discussão e debate lideranças indígenas e autoridades chegaram a um consenso. A definição positiva ou negativa da pavimentação e o seu possível traçado dependerá do resultado de um Estudo de Impacto Ambiental e Antropológico, que deverá ser feito nas duas estradas.
O prefeito de Campo Novo do Parecis, Sérgio Stefanelo apreciou o resultado e afirmou que a obra possui uma grande importância para o município, porém, destacou que a iniciativa tem que partir da comunidade indígena. "As nossas vontades estão subordinadas às decisões deles (indígenas). Em todo momento procuramos respeitar a vontade deles", concluiu Stefanelo.
A obra é um anseio antigo dos dois municípios que buscam encurtar as distâncias e facilitar o escoamento da safra. Também é vista com bons olhos pelo Governo do Estado que, através da Secretaria de Infra-Estrutura (Sinfra), desenvolve um audacioso projeto de integração estadual no sentido Leste-Oeste. O impasse fica por conta das comunidades indígenas, a quem cabe a decisão final, já que boa parte do trecho passa pela reserva indígena do povo Paresí-Halíti.
Em suas palavras, durante o encontro, o prefeito de Campo Novo do Parecis, Sérgio Stefanelo explicou que além de encurtar as distâncias entre Campo Novo e Sapezal a pavimentação seria uma boa solução para os problemas de tráfego da estrada que já não suporta mais o intenso fluxo de veículos, a maioria carretas e caminhões. Durante o período chuvoso, principalmente, a estrada fica intransitável, prejudicando diretamente as comunidades indígenas que contam com a renda do pedágio.
Os municípios e o Estado preferem o traçado mais curto, ligando diretamente os dois municípios, porém, a estrada está sob interdito proibitório na Justiça Federal. De acordo com o procurador da Funai-MT, César Augusto Lima, que também participou do encontro, o interdito pode ser questionado e derrubado pela justiça desde que a iniciativa parta das comunidades indígenas.
Após quase um dia inteiro de discussão e debate lideranças indígenas e autoridades chegaram a um consenso. A definição positiva ou negativa da pavimentação e o seu possível traçado dependerá do resultado de um Estudo de Impacto Ambiental e Antropológico, que deverá ser feito nas duas estradas.
O prefeito de Campo Novo do Parecis, Sérgio Stefanelo apreciou o resultado e afirmou que a obra possui uma grande importância para o município, porém, destacou que a iniciativa tem que partir da comunidade indígena. "As nossas vontades estão subordinadas às decisões deles (indígenas). Em todo momento procuramos respeitar a vontade deles", concluiu Stefanelo.
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