De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Indígenas denunciam violência impulsionada por obras de hidrelétricas no Pará
22/11/2019
Fonte: Rede Brasil Atual - https://www.redebrasilatual.com.br
Mais de 50 indígenas do povo Munduruku, contestaram construção de hidrelétricas no rio Tapajós e mineração em terras indígenas, que veem sendo defendidas pelo presidente
São Paulo - Uma delegação de 50 lideranças do povo indígena Munduruku denunciou que o governo de Jair Bolsonaro quer retomar obras na bacia do rio Tapajós, na região do Pará, que devem prejudicar toda a comunidade indígena dessa área. O alerta dos povos originários foi feito nesta quinta-feira (21), durante coletiva de imprensa na Maloca, na Universidade de Brasilia (UNB).
Em entrevista à TVT, todos se queixaram da construção de hidrelétricas que já são, até agora, pelo menos quatro: Colider, Sinop, São Manoel e Teles Pires, de acordo com Alessandra, guerreira do médio Tapajós. "Eles estão tentando, mas a gente não vai deixar, porque a gente está lá e vai lutar sim, porque não fizeram consulta, mas todo o projeto que é dentro do território (indígena) tem que haver consulta", explica Alessandra à repórter Camila Piacesi, do Seu Jornal.
"Não adianta fazer um projeto em cima das nossas cabeças, porque a gente vai brigar. Isso aqui é um povo só do Tapajós, todo o povo está na luta", destaca sobre a frente de atuação contra as hidrelétricas que contam com o apoio do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), os atingidos pela mineração, e outros parceiros pelo meio ambiente.
De acordo com o povo Munduruku, já é notável, por conta dessas obras, a mortandade dos peixes. Mas, além dos problemas ambientais e sociais decorrentes das hidrelétricas, os indígenas também têm enfrentado no dia a dia os garimpos legais e ilegais, incentivados por Bolsonaro e que, além da degradar a natureza, contaminam os rios com mercúrio, causando doenças.
https://www.redebrasilatual.com.br/ambiente/2019/11/indigenas-denunciam-violencia-impulsionada-por-obras-de-hidreletricas-no-para/?fbclid=IwAR1xJKzN0mACIo3ctDu-ew--yv9W2wai-SNa1ciagJQYaWEtFmoJSUA1qnc
São Paulo - Uma delegação de 50 lideranças do povo indígena Munduruku denunciou que o governo de Jair Bolsonaro quer retomar obras na bacia do rio Tapajós, na região do Pará, que devem prejudicar toda a comunidade indígena dessa área. O alerta dos povos originários foi feito nesta quinta-feira (21), durante coletiva de imprensa na Maloca, na Universidade de Brasilia (UNB).
Em entrevista à TVT, todos se queixaram da construção de hidrelétricas que já são, até agora, pelo menos quatro: Colider, Sinop, São Manoel e Teles Pires, de acordo com Alessandra, guerreira do médio Tapajós. "Eles estão tentando, mas a gente não vai deixar, porque a gente está lá e vai lutar sim, porque não fizeram consulta, mas todo o projeto que é dentro do território (indígena) tem que haver consulta", explica Alessandra à repórter Camila Piacesi, do Seu Jornal.
"Não adianta fazer um projeto em cima das nossas cabeças, porque a gente vai brigar. Isso aqui é um povo só do Tapajós, todo o povo está na luta", destaca sobre a frente de atuação contra as hidrelétricas que contam com o apoio do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), os atingidos pela mineração, e outros parceiros pelo meio ambiente.
De acordo com o povo Munduruku, já é notável, por conta dessas obras, a mortandade dos peixes. Mas, além dos problemas ambientais e sociais decorrentes das hidrelétricas, os indígenas também têm enfrentado no dia a dia os garimpos legais e ilegais, incentivados por Bolsonaro e que, além da degradar a natureza, contaminam os rios com mercúrio, causando doenças.
https://www.redebrasilatual.com.br/ambiente/2019/11/indigenas-denunciam-violencia-impulsionada-por-obras-de-hidreletricas-no-para/?fbclid=IwAR1xJKzN0mACIo3ctDu-ew--yv9W2wai-SNa1ciagJQYaWEtFmoJSUA1qnc
As notícias publicadas no site Povos Indígenas no Brasil são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos .Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.