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Helicóptero usado em logística do garimpo ilegal na Terra Yanomami é destruído ao Norte de Roraima
31/05/2024
Fonte: G1 RR - g1.globo.com/rr
Helicóptero foi encontrado em uma pista clandestina e estava fora das normas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Ação faz parte da operação Xapiri-Omama, do Ibama.
Um helicóptero usado para dar suporte a logística do garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami foi destruído por agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) nessa quinta-feira (30) em uma fazendo no Cantá, ao Norte de Roraima. Ninguém foi preso.
A ação faz parte da operação Xapiri-Omama, deflagrada pelo Ibama, e teve o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF). A aeronave foi encontrada em uma pista clandestina que presta apoio à atividade ilegal.
O helicóptero estava adaptado para aumentar a capacidade de abastecimento, ou seja, fora das normas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), segundo o Ibama. No último balanço da operação, as ações resultaram na destruição de:
11 aeronaves (8 aviões e 3 helicópteros);
13 dragas;
167 motores estacionários;
8 automóveis;
Mais de 45 mil L de combustíveis;
29 barcos e 61 acampamentos de garimpeiros.
Também foram apreendidas 10 aeronaves, 12 toneladas de cassiterita, 389g de ouro, 4kg de mercúrio, 10 armas de fogo, 4 automóveis e 23 antenas internet satelital de alta velocidade "Starlink".
Terra Indígena Yanomami
A Terra Yanomami está em emergência de saúde desde janeiro de 2023, quando o governo federal começou a criar ações para atender os indígenas, como o envio de profissionais de saúde e cestas básicas. Além de enviar forças de segurança a região para frear a atuação de garimpeiros.
Mesmo com o enfrentamento, um ano após o governo decretar emergência, o garimpo ilegal e a crise humanitária permanecem na região.
O Ministério dos Povos Indígenas (MPI) estima que cerca de sete mil garimpeiros ilegais continuam em atividade no território. O número de invasores diminuiu 65% em um ano, se comparado ao início das operações do governo federal, quando havia 20 mil invasores no território.
Em março deste ano, 600 indígenas, entre pacientes e acompanhantes, estavam vivendo na Casa de Saúde Indígena Yanomami (Casai), na capital Boa Vista. O local recebe os indígenas que estão com doenças mais graves e precisam receber atendimento de saúde dos hospitais na capital.
No dia 2 de abril, o Profissão Repórter mostrou como, um ano após a intervenção do governo federal, o garimpo e as doenças trazidas pelos invasores continuam sendo a maior ameaça para os Yanomami.
https://g1.globo.com/rr/roraima/noticia/2024/05/31/helicoptero-usado-em-logistica-do-garimpo-ilegal-na-terra-yanomami-e-destruido-ao-norte-de-roraima.ghtml
Um helicóptero usado para dar suporte a logística do garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami foi destruído por agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) nessa quinta-feira (30) em uma fazendo no Cantá, ao Norte de Roraima. Ninguém foi preso.
A ação faz parte da operação Xapiri-Omama, deflagrada pelo Ibama, e teve o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF). A aeronave foi encontrada em uma pista clandestina que presta apoio à atividade ilegal.
O helicóptero estava adaptado para aumentar a capacidade de abastecimento, ou seja, fora das normas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), segundo o Ibama. No último balanço da operação, as ações resultaram na destruição de:
11 aeronaves (8 aviões e 3 helicópteros);
13 dragas;
167 motores estacionários;
8 automóveis;
Mais de 45 mil L de combustíveis;
29 barcos e 61 acampamentos de garimpeiros.
Também foram apreendidas 10 aeronaves, 12 toneladas de cassiterita, 389g de ouro, 4kg de mercúrio, 10 armas de fogo, 4 automóveis e 23 antenas internet satelital de alta velocidade "Starlink".
Terra Indígena Yanomami
A Terra Yanomami está em emergência de saúde desde janeiro de 2023, quando o governo federal começou a criar ações para atender os indígenas, como o envio de profissionais de saúde e cestas básicas. Além de enviar forças de segurança a região para frear a atuação de garimpeiros.
Mesmo com o enfrentamento, um ano após o governo decretar emergência, o garimpo ilegal e a crise humanitária permanecem na região.
O Ministério dos Povos Indígenas (MPI) estima que cerca de sete mil garimpeiros ilegais continuam em atividade no território. O número de invasores diminuiu 65% em um ano, se comparado ao início das operações do governo federal, quando havia 20 mil invasores no território.
Em março deste ano, 600 indígenas, entre pacientes e acompanhantes, estavam vivendo na Casa de Saúde Indígena Yanomami (Casai), na capital Boa Vista. O local recebe os indígenas que estão com doenças mais graves e precisam receber atendimento de saúde dos hospitais na capital.
No dia 2 de abril, o Profissão Repórter mostrou como, um ano após a intervenção do governo federal, o garimpo e as doenças trazidas pelos invasores continuam sendo a maior ameaça para os Yanomami.
https://g1.globo.com/rr/roraima/noticia/2024/05/31/helicoptero-usado-em-logistica-do-garimpo-ilegal-na-terra-yanomami-e-destruido-ao-norte-de-roraima.ghtml
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