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Funai divulga registro inédito de indígenas que vivem isolados em meio a avanço de garimpo em MT
18/02/2025
Autor: Bruna Barbosa
Fonte: Olhar Conceito - olharconceito.com.br
A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) capturou imagens inéditas de povos isolados na Terra Indígena (TI) Kawahiva do Rio Pardo, em Mato Grosso. No domingo (16), o Fantástico exibiu os registros de uma expedição pela região para mostrar os vestígios que comprovam a presença dos indígenas.
Os indígenas enfrenta o risco do avanço do garimpo e do desmatamento ilegal. Durante a expedição, os agentes identificaram vestígios da presença do povo indígena, como castanheiras derrubadas para extração de alimento, além armadilhas usadas para caçar.
"A partir dessas informações é que a gente consegue, além de comprovar a existência deles, comprovar a área de ocupação deles, verificar que eles estão bem", destacou Rodrigo Ayres, indigenista da Funai ao Fantástico.
A equipe ainda encontrou um tapiri, que é a casa dos Kawahiva do Rio Pardo, um vestígio mais próximo que pode confirmar a presença deles no território. No local, a equipe da Funai deixou um facão como brinde e fez uma marcação com um "X".
"Eles não sabem o que é a Funai, não têm ideia de que é a Funai. Eles sabem que é um povo com uma ideia diferente, que não vive atropelando eles, não vive dando tiro neles, isso eles sabem".
Uma das técnicas da Funai para proteção do povo isolado é instalar câmeras de monitoramento pela região. As expedições de monitoramento são realizadas regularmente desde que a presença dos Kawahiva foi confirmada em 1999.
A Funai acredita que o número de indígenas Kawahiva vem crescendo. Seriam entre 40 e 50 indivíduos espalhados em grupos. O futuro dos indígenas gera preocupação, já que o território ocupado por eles ainda não foi demarcado.
https://www.olharconceito.com.br/noticias/exibir.asp?id=24987¬icia=funai-divulga-registro-inedito-de-indigenas-que-vivem-isolados-em-meio-a-avanco-de-garimpo-em-mt
Os indígenas enfrenta o risco do avanço do garimpo e do desmatamento ilegal. Durante a expedição, os agentes identificaram vestígios da presença do povo indígena, como castanheiras derrubadas para extração de alimento, além armadilhas usadas para caçar.
"A partir dessas informações é que a gente consegue, além de comprovar a existência deles, comprovar a área de ocupação deles, verificar que eles estão bem", destacou Rodrigo Ayres, indigenista da Funai ao Fantástico.
A equipe ainda encontrou um tapiri, que é a casa dos Kawahiva do Rio Pardo, um vestígio mais próximo que pode confirmar a presença deles no território. No local, a equipe da Funai deixou um facão como brinde e fez uma marcação com um "X".
"Eles não sabem o que é a Funai, não têm ideia de que é a Funai. Eles sabem que é um povo com uma ideia diferente, que não vive atropelando eles, não vive dando tiro neles, isso eles sabem".
Uma das técnicas da Funai para proteção do povo isolado é instalar câmeras de monitoramento pela região. As expedições de monitoramento são realizadas regularmente desde que a presença dos Kawahiva foi confirmada em 1999.
A Funai acredita que o número de indígenas Kawahiva vem crescendo. Seriam entre 40 e 50 indivíduos espalhados em grupos. O futuro dos indígenas gera preocupação, já que o território ocupado por eles ainda não foi demarcado.
https://www.olharconceito.com.br/noticias/exibir.asp?id=24987¬icia=funai-divulga-registro-inedito-de-indigenas-que-vivem-isolados-em-meio-a-avanco-de-garimpo-em-mt
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