De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Suspeita de irregularidades faz índios ocuparem distrito
03/04/2006
Fonte: Diário de Cuiabá-Cuiabá-MT
Cerca de 30 índios bororos das regiões de Rondonópolis e Barra do Garças invadiram ontem a sede do Distrito Especial Sanitário Indígena de Cuiabá (Dsei) para protestar em razão da denúncia de irregularidades no pagamento de horas de vôo para atendimentos de urgência a índios. "Estamos vendo isso como desvio de dinheiro público, porque estão pagando por horas/vôo para buscar pacientes índios nas aldeias, serviço que não está acontecendo", disse Edimundo Iwodo Mugureu, da aldeia Perigara.
Conforme o coordenador do órgão, José Maurício da Silva, houve um erro de documentação. A empresa prestadora do serviço emitiu uma nota fiscal prévia à realização do trabalho. "No ano passado, tínhamos o contrato para 50 horas/vôo. Como prevíamos a demora no repasse do orçamento da União para este ano, fizemos um aditivo equivalente a 25% sobre o montante de 2005 para os meses de janeiro, fevereiro e março. Aí, no início de fevereiro, a empresa emitiu erroneamente a nota fiscal sobre o valor, sem ter sequer feito um minuto de vôo para gente. Mas eu já pedi o cancelamento dessa nota, que não foi paga. Tudo não passou de um engano", garantiu.
O coordenador ainda explicou que todo o serviço de assistência prestado pelo órgão é através de convênio com entidades de saúde das prefeituras e do Estado, ou de forma terceirizada, como acontece com o atendimento de urgência móvel, via ambulância e aeronave. A média de vôo utilizado pelo órgão, que atende 78 aldeias ligadas a 10 etnias nas região sul e oeste de Mato Grosso, é de 50 horas.
Para o representante da aldeia Perigara, o engano ficou devidamente esclarecido pela coordenação do órgão. "Vimos que houve um erro de comunicação dos dois lados, mas já está tudo bem", comentou Mugureu.
Conforme o coordenador do órgão, José Maurício da Silva, houve um erro de documentação. A empresa prestadora do serviço emitiu uma nota fiscal prévia à realização do trabalho. "No ano passado, tínhamos o contrato para 50 horas/vôo. Como prevíamos a demora no repasse do orçamento da União para este ano, fizemos um aditivo equivalente a 25% sobre o montante de 2005 para os meses de janeiro, fevereiro e março. Aí, no início de fevereiro, a empresa emitiu erroneamente a nota fiscal sobre o valor, sem ter sequer feito um minuto de vôo para gente. Mas eu já pedi o cancelamento dessa nota, que não foi paga. Tudo não passou de um engano", garantiu.
O coordenador ainda explicou que todo o serviço de assistência prestado pelo órgão é através de convênio com entidades de saúde das prefeituras e do Estado, ou de forma terceirizada, como acontece com o atendimento de urgência móvel, via ambulância e aeronave. A média de vôo utilizado pelo órgão, que atende 78 aldeias ligadas a 10 etnias nas região sul e oeste de Mato Grosso, é de 50 horas.
Para o representante da aldeia Perigara, o engano ficou devidamente esclarecido pela coordenação do órgão. "Vimos que houve um erro de comunicação dos dois lados, mas já está tudo bem", comentou Mugureu.
As notícias publicadas no site Povos Indígenas no Brasil são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos .Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.