De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Esporte é fator de confraternização
19/04/2002
Autor: José Filho
Fonte: Jornal do Tocantins-Palmas-TO
Ontem, somente o arco e flexa, a corrida da tora, a canoagem e o Ijesu, dentre outras tradições indígenas, das aldeias, Karajás, Javaés, Khraôs e Xerentes, que habitam o Tocantins. Hoje, o vôlei, atletismo e o futebol. Os esportes do não índio também foram descobertos pelos nossos antepassados. E mesmo sem deixar as tradições, os índios têm no futebol sua maior paixão no esporte.
Segundo o ex-cacique Idjaruri Karajá, membro da aldeia Karajá, localizada na Ilha do Bananal, a 323 quilômetros de Palmas, no Tocantins, assim como em todo o Brasil, o futebol é o esporte mais praticado pelos índios. Muitos atletas índios até se destacam e são contratados por equipes profissionais, como por exemplo o ex-titular da lateral-direito do Corinthians Paulista, cujo nome e fisionomia não negam às origens, Índio.
Tradições
Segundo Idjaruri Karajá, um esporte tradicional que faz parte de um ritual indígena das aldeias da Ilha do Bananal é o Ijesu, uma luta semelhante ao judô. O evento acontece entre março e abril. Idjaruri releva que os lutadores passam o ano se preparando. Fazem dieta rigorosa, riscam pernas e braços com dentes de Cachorra (espécie de peixe) e passam cinzas de ossos de animais, como Sucuri e o Cuicui, no riscado para tirar o sangue velho. A luta acontece no inter-aldeias que reúne as quatro aldeias da região, na época do Hetohokã, que é a cerimônia da passagem dos adolescentes para a vida adulta. "É formado um círculo onde os lutadores duelam por cerca de 40 minutos. Vence, o lutador que conseguir derrubar o adversário por duas vezes encostando suas costas no solo", completou Idjaruri.
Olimpíadas
Sobre espírito olímpico, o Karajá informou que as aldeias da região já estão se preparando para participar das Olimpíadas Indígenas, que acontecem anualmente no Brasil. A competição reúne índios de todo o País e são realizados campeonatos de futebol, vôlei, atletismo, além de esportes genuinamente indígenas como arco e flexa, corrida da tora e conoagem (corrida de canoa).
As olimpíadas acontecerão agora no mês de maio, em Belém (PA). "Nós devemos participar com cerca de 40 índios aqui da região", revelou Idjaruri.
Segundo o ex-cacique Idjaruri Karajá, membro da aldeia Karajá, localizada na Ilha do Bananal, a 323 quilômetros de Palmas, no Tocantins, assim como em todo o Brasil, o futebol é o esporte mais praticado pelos índios. Muitos atletas índios até se destacam e são contratados por equipes profissionais, como por exemplo o ex-titular da lateral-direito do Corinthians Paulista, cujo nome e fisionomia não negam às origens, Índio.
Tradições
Segundo Idjaruri Karajá, um esporte tradicional que faz parte de um ritual indígena das aldeias da Ilha do Bananal é o Ijesu, uma luta semelhante ao judô. O evento acontece entre março e abril. Idjaruri releva que os lutadores passam o ano se preparando. Fazem dieta rigorosa, riscam pernas e braços com dentes de Cachorra (espécie de peixe) e passam cinzas de ossos de animais, como Sucuri e o Cuicui, no riscado para tirar o sangue velho. A luta acontece no inter-aldeias que reúne as quatro aldeias da região, na época do Hetohokã, que é a cerimônia da passagem dos adolescentes para a vida adulta. "É formado um círculo onde os lutadores duelam por cerca de 40 minutos. Vence, o lutador que conseguir derrubar o adversário por duas vezes encostando suas costas no solo", completou Idjaruri.
Olimpíadas
Sobre espírito olímpico, o Karajá informou que as aldeias da região já estão se preparando para participar das Olimpíadas Indígenas, que acontecem anualmente no Brasil. A competição reúne índios de todo o País e são realizados campeonatos de futebol, vôlei, atletismo, além de esportes genuinamente indígenas como arco e flexa, corrida da tora e conoagem (corrida de canoa).
As olimpíadas acontecerão agora no mês de maio, em Belém (PA). "Nós devemos participar com cerca de 40 índios aqui da região", revelou Idjaruri.
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