De Povos Indígenas no Brasil
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Só Estado trata excluídos com 'coração', diz Lula
03/01/2007
Fonte: OESP, Nacional, p. A5
Só Estado trata excluídos com 'coração', diz Lula
Ele afirma que governo precisa gastar na área social, pois empresas não se interessam pelo que não dá lucro
Leonencio Nossa e Tânia Monteiro
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem que só o Estado tem "coração grande" para prestar serviços de energia e telefonia à população excluída, que mora longe dos grandes centros. Em solenidade no Palácio do Planalto, ele defendeu programas de governo sem retorno financeiro, prometendo levar energia elétrica para todas as residências até o final de 2008. "O Estado não está pensando em renda, está pensando em cidadania", afirmou. "Isso nós vamos cumprir, custe o que custar."
Ao discursar numa solenidade de homenagem a líderes de comunidades beneficiadas pelo programa Luz para Todos, ele criticou os que usam o economês - expressão usada para definir o vocabulário técnico dos economistas - e defendeu programas de governo sem retorno financeiro imediato. É o caso, segundo ele, do Luz para Todos, que beneficia atualmente 5 milhões de pessoas.
No discurso em que voltou a enfatizar o forte cunho social que pretende dar ao segundo mandato, Lula reconheceu que o número de brasileiros sem energia elétrica é superior aos 12 milhões estimados anteriormente pelo governo.
O presidente disse que o Estado deve investir nas regiões afastadas porque o setor privado não se interessa em prestar serviços nessas áreas. "Nenhuma empresa terá coração tão grande para levar tanto cabo, poste e transformador se economicamente não tiver retorno", disse. "Isso é obrigação do Estado", completou. "Somente o Estado é capaz de fazer política desse tipo."
PACOTE
Durante a solenidade, Lula disse que o governo vai lançar um "pacote de cidadania", com ações nas áreas de saúde, educação e informática. O pacote irá beneficiar, segundo ele, pessoas que moram em áreas de assentamentos e remanescentes de quilombos.
"Esse País tem de saber que certas coisas do ponto de vista do economês não têm viabilidade, mas do ponto de vista social, da solidariedade e do compromisso do governo, temos que gastar", disse.
Ao final da solenidade, jornalistas pediram ao presidente para esclarecer o trecho do discurso em que usou o termo economês. "Eu não utilizei a palavra economês, porque não costumo utilizar. O que eu disse é o seguinte: determinados programas sociais se forem pensados somente do ponto de vista da viabilidade econômica não acontecem", explicou o presidente.
ÍNDIO
Entre os participantes da cerimônia realizada ontem no Palácio do Planalto, estava o cacique xucuru, o indígena Marcos de Araújo.
OESP, 03/01/2007, Nacional, p. A5
Ele afirma que governo precisa gastar na área social, pois empresas não se interessam pelo que não dá lucro
Leonencio Nossa e Tânia Monteiro
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem que só o Estado tem "coração grande" para prestar serviços de energia e telefonia à população excluída, que mora longe dos grandes centros. Em solenidade no Palácio do Planalto, ele defendeu programas de governo sem retorno financeiro, prometendo levar energia elétrica para todas as residências até o final de 2008. "O Estado não está pensando em renda, está pensando em cidadania", afirmou. "Isso nós vamos cumprir, custe o que custar."
Ao discursar numa solenidade de homenagem a líderes de comunidades beneficiadas pelo programa Luz para Todos, ele criticou os que usam o economês - expressão usada para definir o vocabulário técnico dos economistas - e defendeu programas de governo sem retorno financeiro imediato. É o caso, segundo ele, do Luz para Todos, que beneficia atualmente 5 milhões de pessoas.
No discurso em que voltou a enfatizar o forte cunho social que pretende dar ao segundo mandato, Lula reconheceu que o número de brasileiros sem energia elétrica é superior aos 12 milhões estimados anteriormente pelo governo.
O presidente disse que o Estado deve investir nas regiões afastadas porque o setor privado não se interessa em prestar serviços nessas áreas. "Nenhuma empresa terá coração tão grande para levar tanto cabo, poste e transformador se economicamente não tiver retorno", disse. "Isso é obrigação do Estado", completou. "Somente o Estado é capaz de fazer política desse tipo."
PACOTE
Durante a solenidade, Lula disse que o governo vai lançar um "pacote de cidadania", com ações nas áreas de saúde, educação e informática. O pacote irá beneficiar, segundo ele, pessoas que moram em áreas de assentamentos e remanescentes de quilombos.
"Esse País tem de saber que certas coisas do ponto de vista do economês não têm viabilidade, mas do ponto de vista social, da solidariedade e do compromisso do governo, temos que gastar", disse.
Ao final da solenidade, jornalistas pediram ao presidente para esclarecer o trecho do discurso em que usou o termo economês. "Eu não utilizei a palavra economês, porque não costumo utilizar. O que eu disse é o seguinte: determinados programas sociais se forem pensados somente do ponto de vista da viabilidade econômica não acontecem", explicou o presidente.
ÍNDIO
Entre os participantes da cerimônia realizada ontem no Palácio do Planalto, estava o cacique xucuru, o indígena Marcos de Araújo.
OESP, 03/01/2007, Nacional, p. A5
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