De Povos Indígenas no Brasil
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Lideranças da T.I Uru- Eu- Wau- Wau pedem solução emergencial
10/01/2007
Autor: Renata Moraes
Fonte: Amazonia.org.br
As lideranças da Terra Indígena Uru- Eu- Wau-Wau, no município de Monte Negro (RO), chegaram nessa quarta-feira a Porto Velho para exigir que as autoridades responsáveis tomem alguma providência para expulsar grileiros que invadiram suas terras e se recusam a sair. "Estamos sofrendo ameaças dos invasores, quando são eles que estão contra a lei", reclamou o índio Puruá, da etnia Jutaú.
A ida à cidade tem como objetivo principal pressionar para a elaboração de algum plano emergencial para a retirada dos cerca de 800 grileiros da T.I - número estimado pela Associação de Defesa Etno-Ambiental Kanindé, uma das principais interlocutoras dos índios em suas relações com autoridades públicas. Assim que chegaram a Porto Velho, os indígenas foram ao Ministério Público Federal, onde apresentarão suas denúncias. No final do dia têm uma reunião com a Funai. Puruá afirma que as lideranças ficam na cidade até sábado.
"O serviço de inteligência já fez um bom mapeamento da situação. Assim que a Funai se pronunciar, o Ibama coloca seus fiscais a postos para a operação", disse Walmir de Jesus, gerente do Ibama de Ji-Paraná. O Ibama e a Secretaria de Desenvolvimento Ambiental de Rondônia (SEDAM) também são responsáveis pela solução desse entrave, visto que foram identificados focos de desmatamento e retirada ilegal de madeira da T.I, entre outros possíveis crimes ambientais.
A ida à cidade tem como objetivo principal pressionar para a elaboração de algum plano emergencial para a retirada dos cerca de 800 grileiros da T.I - número estimado pela Associação de Defesa Etno-Ambiental Kanindé, uma das principais interlocutoras dos índios em suas relações com autoridades públicas. Assim que chegaram a Porto Velho, os indígenas foram ao Ministério Público Federal, onde apresentarão suas denúncias. No final do dia têm uma reunião com a Funai. Puruá afirma que as lideranças ficam na cidade até sábado.
"O serviço de inteligência já fez um bom mapeamento da situação. Assim que a Funai se pronunciar, o Ibama coloca seus fiscais a postos para a operação", disse Walmir de Jesus, gerente do Ibama de Ji-Paraná. O Ibama e a Secretaria de Desenvolvimento Ambiental de Rondônia (SEDAM) também são responsáveis pela solução desse entrave, visto que foram identificados focos de desmatamento e retirada ilegal de madeira da T.I, entre outros possíveis crimes ambientais.
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