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UFPE vai oferecer curso de Licenciatura Intercultural para professores indígenas
16/09/2007
Fonte: ufpe.com.br
A UFPE vai implementar, a partir de 2008, o Programa de Formação para Professores Indígenas do Estado de Pernambuco, destinado a formar professores indígenas com o curso de Licenciatura em Educação Intercultural. Neste programa, serão atendidos 180 profissionais que já lecionam nas comunidades indígenas em turmas dos Ensinos Fundamental e Médio. Ainda no segundo semestre deste ano, será lançado edital de seleção para os professores, indicando como será feito o processo seletivo, que incluirá a apresentação de um memorial dos últimos dois anos de atividades docentes, uma prova de avaliação escrita e uma carta de apresentação do chefe da comunidade indígena em que o professor já ensina.
A implementação do programa foi decidida pelo Conselho Coordenador de Ensino Pesquisa e Extensão (CCPE) da UFPE, no mês de julho. O curso de Licenciatura Intercultural será ministrado no Campus do Agreste, sediado em Caruaru, o que vai facilitar a participação dos professores, por conta de maior proximidade com os demais municípios do interior. Serão oferecidas três áreas de concentração: Linguagem e Artes, Ciências da Terra e da Natureza e Ciências Humanas e Sociais.
A iniciativa é uma parceria interinstitucional, pois contará com professores da UFPE inclusive do Campus do Recife -, da UPE, da UFRPE e de profissionais do Centro de Cultura Luiz Freire. Conta-se ainda com a parceria da Funai e da Secretaria Estadual de Educação.
Segundo os professores Allene Lage e Nélio Melo, membros da comissão de elaboração do projeto, a realização do curso abre uma nova perspectiva na relação da Universidade com os povos indígenas, assim como justifica o programa de interiorização da própria UFPE. Criamos uma relação mais democrática com estes povos historicamente excluídos, afirma ele. O programa de formação vai levar em consideração o envolvimento do professor indígena e de sua realidade econômica, política social buscando a efetiva participação de sua realidade escolar e uma interdisciplinaridade no processo de planejamento e execução do programa de formação de professores indígenas, explica, ainda, Nélio Melo, vice-diretor do Campus do Agreste.
O curso deverá terá o mesmo rigor dos demais cursos de Licenciatura da UFPE, mas será desenvolvido em módulos, com atividades presenciais, práticas de estudos cooperados e estágios supervisionados. A implementação do programa é fruto de trabalho conjunto da Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos (Proacad), Núcleo de Formação de Docentes do Campus do Agreste, Núcleo de Estudos sobre Etnicidade (Nepe) e Núcleo de Estudos Indigenistas (NEI) do Campus de Recife, além da Comissão de Professores Indígenas (Copipe).
Em Pernambuco, segundo a Secretaria de Educação, existem 120 escolas indígenas, 639 professores e, aproximadamente dez mil alunos distribuídos entre os 11 povos: Atikum, Truká, Kambiwá, Kapinawá, Fulni-ô, Tuxá, Pankararu, Xukuru, Pipipã, Pankararu e Pankaiuká, que vivem no Agreste e no Sertão. Todas as escolas indígenas são estaduais. Destas escolas, apenas três oferecem o ensino de 5a a 8a séries e duas têm o Ensino Médio.
A implementação do programa foi decidida pelo Conselho Coordenador de Ensino Pesquisa e Extensão (CCPE) da UFPE, no mês de julho. O curso de Licenciatura Intercultural será ministrado no Campus do Agreste, sediado em Caruaru, o que vai facilitar a participação dos professores, por conta de maior proximidade com os demais municípios do interior. Serão oferecidas três áreas de concentração: Linguagem e Artes, Ciências da Terra e da Natureza e Ciências Humanas e Sociais.
A iniciativa é uma parceria interinstitucional, pois contará com professores da UFPE inclusive do Campus do Recife -, da UPE, da UFRPE e de profissionais do Centro de Cultura Luiz Freire. Conta-se ainda com a parceria da Funai e da Secretaria Estadual de Educação.
Segundo os professores Allene Lage e Nélio Melo, membros da comissão de elaboração do projeto, a realização do curso abre uma nova perspectiva na relação da Universidade com os povos indígenas, assim como justifica o programa de interiorização da própria UFPE. Criamos uma relação mais democrática com estes povos historicamente excluídos, afirma ele. O programa de formação vai levar em consideração o envolvimento do professor indígena e de sua realidade econômica, política social buscando a efetiva participação de sua realidade escolar e uma interdisciplinaridade no processo de planejamento e execução do programa de formação de professores indígenas, explica, ainda, Nélio Melo, vice-diretor do Campus do Agreste.
O curso deverá terá o mesmo rigor dos demais cursos de Licenciatura da UFPE, mas será desenvolvido em módulos, com atividades presenciais, práticas de estudos cooperados e estágios supervisionados. A implementação do programa é fruto de trabalho conjunto da Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos (Proacad), Núcleo de Formação de Docentes do Campus do Agreste, Núcleo de Estudos sobre Etnicidade (Nepe) e Núcleo de Estudos Indigenistas (NEI) do Campus de Recife, além da Comissão de Professores Indígenas (Copipe).
Em Pernambuco, segundo a Secretaria de Educação, existem 120 escolas indígenas, 639 professores e, aproximadamente dez mil alunos distribuídos entre os 11 povos: Atikum, Truká, Kambiwá, Kapinawá, Fulni-ô, Tuxá, Pankararu, Xukuru, Pipipã, Pankararu e Pankaiuká, que vivem no Agreste e no Sertão. Todas as escolas indígenas são estaduais. Destas escolas, apenas três oferecem o ensino de 5a a 8a séries e duas têm o Ensino Médio.
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