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Prefeitura nega ter planejado invasão a aldeia
18/12/2007
Fonte: FSP, Brasil, p. A10
Prefeitura nega ter planejado invasão a aldeia
Prefeito de Cachoeirinha (TO) estava em viagem quando índios mataram quatro pessoas, diz assessor
A Prefeitura de Cachoeirinha (TO) negou ontem ter planejado a invasão a uma aldeia indígena apinajé que resultou na morte de quatro pessoas no último sábado.
Pelo menos cinco pessoas encapuzadas, incluindo dois secretários municipais de Cachoeirinha, invadiram a reserva, em São Bento do Tocantins (566 km de Palmas), com a intenção de recuperar um trator.
O veículo, da Prefeitura de Cachoeirinha, estava retido havia duas semanas pelos índios como protesto pela instalação de energia elétrica e de uma ponte. Quatro invasores foram cercados pelos apinajés e mortos a pauladas. A Polícia Federal abriu inquérito, mas até agora ninguém foi preso.
Segundo o assessor jurídico da Prefeitura de Cachoeirinha, Rodrigo Coelho, se houve planejamento da ação, os responsáveis foram os dois secretários, de Finanças e Agricultura, que acabaram mortos. Ele negou a participação do prefeito Messias de Oliveira (PT). De acordo com Coelho, o prefeito estava viajando no dia dos crimes. A Polícia Militar afirma que Oliveira esteve no local para retomar o trator.
Temendo represálias, a PF determinou que cerca de cem índios fossem deslocados.
A Prefeitura de Cachoeirinha diz que vinha negociando a liberação do veículo. O município pediu à Funai (Fundação Nacional do Índio) e ao Ministério Público para intermediar.
A Funai informou que estava em negociação com os apinajés para "devolução pacífica". Disse que a entrada em terra indígena precisa ter sua autorização, o que não ocorreu no caso.
Os índios afirmam que os invasores entraram atirando. Segundo José Barcelos, do Conselho Indigenista Missionário, as lideranças disseram que não conseguiram "conter a euforia das pessoas". (Felipe Bächtold e Matheus Pichonelli)
FSP, 18/12/2007, Brasil, p. A10
Prefeito de Cachoeirinha (TO) estava em viagem quando índios mataram quatro pessoas, diz assessor
A Prefeitura de Cachoeirinha (TO) negou ontem ter planejado a invasão a uma aldeia indígena apinajé que resultou na morte de quatro pessoas no último sábado.
Pelo menos cinco pessoas encapuzadas, incluindo dois secretários municipais de Cachoeirinha, invadiram a reserva, em São Bento do Tocantins (566 km de Palmas), com a intenção de recuperar um trator.
O veículo, da Prefeitura de Cachoeirinha, estava retido havia duas semanas pelos índios como protesto pela instalação de energia elétrica e de uma ponte. Quatro invasores foram cercados pelos apinajés e mortos a pauladas. A Polícia Federal abriu inquérito, mas até agora ninguém foi preso.
Segundo o assessor jurídico da Prefeitura de Cachoeirinha, Rodrigo Coelho, se houve planejamento da ação, os responsáveis foram os dois secretários, de Finanças e Agricultura, que acabaram mortos. Ele negou a participação do prefeito Messias de Oliveira (PT). De acordo com Coelho, o prefeito estava viajando no dia dos crimes. A Polícia Militar afirma que Oliveira esteve no local para retomar o trator.
Temendo represálias, a PF determinou que cerca de cem índios fossem deslocados.
A Prefeitura de Cachoeirinha diz que vinha negociando a liberação do veículo. O município pediu à Funai (Fundação Nacional do Índio) e ao Ministério Público para intermediar.
A Funai informou que estava em negociação com os apinajés para "devolução pacífica". Disse que a entrada em terra indígena precisa ter sua autorização, o que não ocorreu no caso.
Os índios afirmam que os invasores entraram atirando. Segundo José Barcelos, do Conselho Indigenista Missionário, as lideranças disseram que não conseguiram "conter a euforia das pessoas". (Felipe Bächtold e Matheus Pichonelli)
FSP, 18/12/2007, Brasil, p. A10
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