De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Manifestantes fecham rodovia BR-174 em reserva de RR
07/04/2008
Autor: Loide Gomes
Fonte: Uol Últimas Notícias
Os protestos contra a desocupação da terra indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, chegaram à fronteira do Brasil com a Venezuela. Os manifestantes bloquearam hoje a BR-174 na sede do município de Pacaraima, que divide os dois países. A barricada, feita com pneus velhos e madeira, foi incendiada quase em frente ao posto da Polícia Federal (PF) no local. Uma pessoa foi presa. A manifestação começou no início da tarde e não terminou até às 19 horas.
Homens da PF, da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da Polícia Militar (PM) tentam negociar a liberação da rodovia. Há congestionamento dos dois lados da pista e mais pessoas estão chegando para reforçar o protesto, que reúne cerca de 150 manifestantes. No Surumu, principal foco da resistência contra a Operação Upatakon 3, que a PF realiza para retirar os não-índios da reserva, foram feitas mais barricadas para impedir o trânsito de veículos.
As estratégias de ação da PF agora são comandadas pelo delegado Fernando Segóvia, coordenador da operação, que chegou hoje a Boa Vista, capital de Roraima. A primeira medida tomada foi a transferência de todo o armamento do auditório da Superintendência da PF para outro depósito, cujo endereço não foi divulgado. Temendo que o conflito se transforme em "derramamento de sangue", o governador Anchieta Júnior (PSDB) pediu a suspensão da operação no Supremo Tribunal Federal (STF). "Queremos acabar com esse clima de tensão para evitar a perda de vidas."
A ação judicial foi protocolada depois de esgotadas as tentativas de suspender a ação de retirada na via administrativa. Na semana passada, Anchieta Júnior foi ao Ministério da Justiça, mas foi informado que desta vez a união vai proceder à retirada dos não-índios da Raposa Serra do Sol. A ação cautelar com pedido de liminar pede que o julgamento seja feito pelo ministro Carlos Ayres Brito, relator dos processos que envolvem litígios na terra indígena.
Homens da PF, da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da Polícia Militar (PM) tentam negociar a liberação da rodovia. Há congestionamento dos dois lados da pista e mais pessoas estão chegando para reforçar o protesto, que reúne cerca de 150 manifestantes. No Surumu, principal foco da resistência contra a Operação Upatakon 3, que a PF realiza para retirar os não-índios da reserva, foram feitas mais barricadas para impedir o trânsito de veículos.
As estratégias de ação da PF agora são comandadas pelo delegado Fernando Segóvia, coordenador da operação, que chegou hoje a Boa Vista, capital de Roraima. A primeira medida tomada foi a transferência de todo o armamento do auditório da Superintendência da PF para outro depósito, cujo endereço não foi divulgado. Temendo que o conflito se transforme em "derramamento de sangue", o governador Anchieta Júnior (PSDB) pediu a suspensão da operação no Supremo Tribunal Federal (STF). "Queremos acabar com esse clima de tensão para evitar a perda de vidas."
A ação judicial foi protocolada depois de esgotadas as tentativas de suspender a ação de retirada na via administrativa. Na semana passada, Anchieta Júnior foi ao Ministério da Justiça, mas foi informado que desta vez a união vai proceder à retirada dos não-índios da Raposa Serra do Sol. A ação cautelar com pedido de liminar pede que o julgamento seja feito pelo ministro Carlos Ayres Brito, relator dos processos que envolvem litígios na terra indígena.
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