De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Serrarias no Pará são autuadas pelo Ibama por extração ilegal de mógno
12/08/2002
Autor: MAURÍCIO SIMIONATO
Fonte: Folha de S. Paulo-São Paulo-SP
A Polícia Federal e o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) autuaram hoje oito serrarias em uma operação com participação de 107 agentes e fiscais no combate à extração e ao transporte ilegal de mogno em São Félix do Xingu, no sul do Pará. Não houve prisões.
Os fiscais devem permanecer por 15 dias na região. A operação é batizada como "Amazônia Fique Legal". A extração e comercialização do mogno estão proibidas no Brasil desde novembro do ano passado.
O Ibama suspeita que as serrarias autuadas em São Félix do Xingu estejam com 4.000 toras de mogno que foram roubadas por madeireiros entre as 7.000 toras apreendidas pelo órgão no mês passado, avaliadas em R$ 80 milhões.
As 7.000 toras de mogno apreendidas haviam sido extraídas ilegalmente da reserva indígena dos índios caiapó, localizada na margem do rio Xingu.
Segundo técnicos do Ibama no Pará, as toras apreendidas representam a exploração irregular de cerca de 4.000 hectares de floresta. Toda madeira estava amarrada, formando uma jangada de um quilometro e meio no rio Xingu.
A PF e o Ibama suspeitam que a madeira foi derrubada por empreiteiras contratadas pelos madeireiros Osmar Ferreira e Moisés de Carvalho, conhecidos como os "reis do mogno".
Os dois madeireiros negam a acusação. As serrarias também negam estar cortando o mogno que havia sido apreendido. O Ibama também apreendeu três caminhões com 40 toras de castanheira que foram extraídas ilegalmente de assentamentos do Incra, no sul do Pará.
Os fiscais do Ibama suspeitam que toda a madeira era transportada sem notas de autorização. A madeira seria levada para serrarias de Marabá, mas ficará apreendida pelo Ibama até decisão judicial.
Os fiscais devem permanecer por 15 dias na região. A operação é batizada como "Amazônia Fique Legal". A extração e comercialização do mogno estão proibidas no Brasil desde novembro do ano passado.
O Ibama suspeita que as serrarias autuadas em São Félix do Xingu estejam com 4.000 toras de mogno que foram roubadas por madeireiros entre as 7.000 toras apreendidas pelo órgão no mês passado, avaliadas em R$ 80 milhões.
As 7.000 toras de mogno apreendidas haviam sido extraídas ilegalmente da reserva indígena dos índios caiapó, localizada na margem do rio Xingu.
Segundo técnicos do Ibama no Pará, as toras apreendidas representam a exploração irregular de cerca de 4.000 hectares de floresta. Toda madeira estava amarrada, formando uma jangada de um quilometro e meio no rio Xingu.
A PF e o Ibama suspeitam que a madeira foi derrubada por empreiteiras contratadas pelos madeireiros Osmar Ferreira e Moisés de Carvalho, conhecidos como os "reis do mogno".
Os dois madeireiros negam a acusação. As serrarias também negam estar cortando o mogno que havia sido apreendido. O Ibama também apreendeu três caminhões com 40 toras de castanheira que foram extraídas ilegalmente de assentamentos do Incra, no sul do Pará.
Os fiscais do Ibama suspeitam que toda a madeira era transportada sem notas de autorização. A madeira seria levada para serrarias de Marabá, mas ficará apreendida pelo Ibama até decisão judicial.
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