De Povos Indígenas no Brasil
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Gilmar Mendes promete julgar em breve demarcação de reserva indígena
17/04/2008
Fonte: G1
Índios protestaram na Esplanada dos Ministérios em Brasília.
Declaração de general sobre demarcação de terra adotada por governo gerou polêmica.
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, prometeu na noite desta quinta-feira (17) aos índios de Roraima que, em breve, deve ser julgada a liminar que suspendeu a retirada de agricultores da reserva Raposa Serra do Sol e outras ações que vão definir o caso. Durante o dia, tiveram muitos protestos na Esplanada. Em frente ao ministério da Saúde, os índios reclamaram da Fundação Nacional de Saúde e queimaram um boneco do ministro da Saúde, José Gomes Temporão.
No ministério da Defesa, também houve protestos. Desta vez, contra declarações do comandante militar da Amazônia. O general Augusto Heleno Ribeiro criticou na quarta (16), no Rio de Janeiro, as demarcações de terra e a política indigenista do governo.
"A política indigenista brasileira está completamente dissociada do processo histórico de colonização do nosso país. Precisa ser revista com urgência. Não estou contra os órgãos que cuidam disso. Eu quero me associar para que a gente possa rever uma política que está demonstrada no terreno que não deu certo até hoje. É só ir lá para ver as comunidades indígenas que é lamentável, para não dizer caótica", disse o general Augusto Heleno Ribeiro.
O presidente Lula não gostou e pediu ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, para cobrar explicações do general Heleno Ribeiro. O presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai) respondeu às críticas do general e disse que a política do governo garante proteção aos povos indígenas, que tem o direito à demarcação de terras.
"Há vinte anos temos uma política indigenista que avançou muito em termos de reconhecimento de direitos territoriais indígenas. Inclusive o Brasil é referência internacional nesse sentido. O sucesso da política indígena brasileira é o fato de termos quase um milhão de índios no Brasil e eles não desapareceram", disse o presidente da Funai.
Declaração de general sobre demarcação de terra adotada por governo gerou polêmica.
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, prometeu na noite desta quinta-feira (17) aos índios de Roraima que, em breve, deve ser julgada a liminar que suspendeu a retirada de agricultores da reserva Raposa Serra do Sol e outras ações que vão definir o caso. Durante o dia, tiveram muitos protestos na Esplanada. Em frente ao ministério da Saúde, os índios reclamaram da Fundação Nacional de Saúde e queimaram um boneco do ministro da Saúde, José Gomes Temporão.
No ministério da Defesa, também houve protestos. Desta vez, contra declarações do comandante militar da Amazônia. O general Augusto Heleno Ribeiro criticou na quarta (16), no Rio de Janeiro, as demarcações de terra e a política indigenista do governo.
"A política indigenista brasileira está completamente dissociada do processo histórico de colonização do nosso país. Precisa ser revista com urgência. Não estou contra os órgãos que cuidam disso. Eu quero me associar para que a gente possa rever uma política que está demonstrada no terreno que não deu certo até hoje. É só ir lá para ver as comunidades indígenas que é lamentável, para não dizer caótica", disse o general Augusto Heleno Ribeiro.
O presidente Lula não gostou e pediu ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, para cobrar explicações do general Heleno Ribeiro. O presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai) respondeu às críticas do general e disse que a política do governo garante proteção aos povos indígenas, que tem o direito à demarcação de terras.
"Há vinte anos temos uma política indigenista que avançou muito em termos de reconhecimento de direitos territoriais indígenas. Inclusive o Brasil é referência internacional nesse sentido. O sucesso da política indígena brasileira é o fato de termos quase um milhão de índios no Brasil e eles não desapareceram", disse o presidente da Funai.
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