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Agricultores retirados da Raposa continuam abandonados em assentamento
16/04/2008
Fonte: Portal Amazônia
BOA VISTA - Cerca de 90 famílias retiradas da área indígena Raposa/Serra do Sol e alocadas para a região do Truaru, área rural da capital, continuam na mesma situação de abandono, desde que foram assentadas, há dois anos.
Segundo os agricultores, as promessas do Governo Federal não foram cumpridas até o momento e todos vivem sem apoio algum para executar suas atividades.
Para Jorge Ferreira, 61, a maioria das pessoas não têm ficado nos lotes por falta de condições. Nascido e criado na Vila Surumu, o produtor falou do passado com bastante saudade e relatou que sua área era de 500 hectares, onde criava gado, carneiro, porco, galinhas e tinha uma vida saudável.
Atualmente, o agricultor encontra-se em um lote de 50 hectares e tenta recomeçar a vida junto à esposa. O pagamento que ele recebeu da Fundação Nacional do Índio (Funai), de R$ 9.400,00, não foi o suficiente para construir uma nova moradia e, por isso, Jorge mora em uma casinha de madeira, coberta com alumínio.
"Não acredito mais nas promessas das pessoas que fazem parte do Governo Federal e espero que as autoridades possam lutar por nós e cobrar o que foi prometido", disse Ferreira.
Reunião
Na próxima semana, a Associação dos Excluídos da área da Raposa/Serra do Sol, vai se reunir para discutir algumas ações que serão tomadas em prol das famílias que fazem parte do assentamento.
Segundo os agricultores, as promessas do Governo Federal não foram cumpridas até o momento e todos vivem sem apoio algum para executar suas atividades.
Para Jorge Ferreira, 61, a maioria das pessoas não têm ficado nos lotes por falta de condições. Nascido e criado na Vila Surumu, o produtor falou do passado com bastante saudade e relatou que sua área era de 500 hectares, onde criava gado, carneiro, porco, galinhas e tinha uma vida saudável.
Atualmente, o agricultor encontra-se em um lote de 50 hectares e tenta recomeçar a vida junto à esposa. O pagamento que ele recebeu da Fundação Nacional do Índio (Funai), de R$ 9.400,00, não foi o suficiente para construir uma nova moradia e, por isso, Jorge mora em uma casinha de madeira, coberta com alumínio.
"Não acredito mais nas promessas das pessoas que fazem parte do Governo Federal e espero que as autoridades possam lutar por nós e cobrar o que foi prometido", disse Ferreira.
Reunião
Na próxima semana, a Associação dos Excluídos da área da Raposa/Serra do Sol, vai se reunir para discutir algumas ações que serão tomadas em prol das famílias que fazem parte do assentamento.
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