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Ministro da Justiça admite que policiais federais enfrentam situação difícil em reserva
25/04/2008
Autor: Gabriela Guerreiro
Fonte: Folha Online
O ministro Tarso Genro (Justiça) admitiu nesta quinta-feira que os policiais federais que estão em Roraima na Operação Upatakon 3 --que previa a retirada da população não-índia da reserva Raposa/Serra do Sol-- enfrentam situação "bastante difícil" na região. Em documento divulgado pela Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais), os agentes afirmam que vivem um "inferno" em Roraima com a "falta de planejamento e infra-estrutura básica para suportar o trabalho na região".
Tarso disse que, apesar das dificuldades, os agentes têm condições de enfrentar a situação crítica no Estado. O ministro recebeu um relato da situação dos policiais federais nesta quinta-feira após conversar, por telefone, com o diretor-geral da PF, Luiz Fernando Correa.
"A situação é bastante difícil, mas que tudo está dentro das normas da previsão feitas pela direção da PF. É uma área inóspita de operação, é difícil, os agentes não estão numa situação cômoda, mas eles têm preparo, têm tutano e capacidade para agüentar", disse o ministro.
Segundo Tarso, os agentes "não estão lá para operar em hotel cinco estrelas perseguindo lavagem de dinheiro", mas também não enfrentam "situação de crise ou desequilíbrio" que influencie as relações pessoais. "Lá a situação é bastante complicada, difícil, mas os agentes estão trabalhando bem, satisfeitos, e qualquer lacuna que aparecer no apoio que precisem para continuar sua missão vai ser dado pelo diretor da PF, isso já está acertado", afirmou.
Questionado se o governo poderá voltar atrás na decisão de demarcar a reserva indígena de forma contínua, o ministro desconversou. "Agora, é o Supremo Tribunal Federal que decide. Qualquer decisão é de co-responsabilidade do Supremo."
O STF determinou a suspensão da Operação Upatakon 3 na reserva Raposa/Serra do Sol. A Corte vai discutir a demarcação da reserva, homologada de forma contínua pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Se a demarcação contínua for mantida, somente os índios poderão ter acesso à região da reserva.
Tarso disse que, apesar das dificuldades, os agentes têm condições de enfrentar a situação crítica no Estado. O ministro recebeu um relato da situação dos policiais federais nesta quinta-feira após conversar, por telefone, com o diretor-geral da PF, Luiz Fernando Correa.
"A situação é bastante difícil, mas que tudo está dentro das normas da previsão feitas pela direção da PF. É uma área inóspita de operação, é difícil, os agentes não estão numa situação cômoda, mas eles têm preparo, têm tutano e capacidade para agüentar", disse o ministro.
Segundo Tarso, os agentes "não estão lá para operar em hotel cinco estrelas perseguindo lavagem de dinheiro", mas também não enfrentam "situação de crise ou desequilíbrio" que influencie as relações pessoais. "Lá a situação é bastante complicada, difícil, mas os agentes estão trabalhando bem, satisfeitos, e qualquer lacuna que aparecer no apoio que precisem para continuar sua missão vai ser dado pelo diretor da PF, isso já está acertado", afirmou.
Questionado se o governo poderá voltar atrás na decisão de demarcar a reserva indígena de forma contínua, o ministro desconversou. "Agora, é o Supremo Tribunal Federal que decide. Qualquer decisão é de co-responsabilidade do Supremo."
O STF determinou a suspensão da Operação Upatakon 3 na reserva Raposa/Serra do Sol. A Corte vai discutir a demarcação da reserva, homologada de forma contínua pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Se a demarcação contínua for mantida, somente os índios poderão ter acesso à região da reserva.
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