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Para governador de Roraima, invasão indígena foi \'ação terrorista\'
06/05/2008
Fonte: Folha de Boa Vista
O governador de Roraima, José de Anchieta Júnior, caracterizou a invasão indígena ocorrida na segunda-feira (5) em fazenda na reserva Raposa Serra do Sol como uma \"ação terrorista\", e disse que pode ter sido induzida por Organizações Não-Governamentais (ONGs) com interesses nas riquezas da área amazônica.
Após ser questionado se a ação poderia ser realmente caracterizada como terrorista, ele se corrigiu. "Eu não vou dizer terrorismo, mas eu diria insanidade. Parece que queriam criar um fato novo no processo", disse o governador nesta terça-feira (6), lembrando que a questão da revisão da demarcação está sendo resolvida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) com "celeridade".
Ele afirmou que desconhecia os conflitos na região, porque a área não é jurisdição do estado. "Nós nem podemos estar presente nesta área. Quem está lá é a Polícia Federal e a Força Nacional."
Segundo José de Anchieta Júnior, a Polícia Federal deveria ter realizado um trabalho preventivo para evitar o conflito. "Mas não quero culpá-los. A área é muito grande, o número de efetivo é pequeno e realmente não dá pra fazer uma vigilância ostensiva em toda região", disse.
O governo do estado tem debatido a questão da demarcação das terras tanto com as comunidades indígenas quanto com os arrozeiros, segundo o governador. "Eu não estou aqui defendendo interesse de meia dúzia de empresários e arrozeiros não. Eu estou defendendo o interesse do meu estado", garantiu. Da área total de Roraima, 47% já são demarcações indígenas.
Após ser questionado se a ação poderia ser realmente caracterizada como terrorista, ele se corrigiu. "Eu não vou dizer terrorismo, mas eu diria insanidade. Parece que queriam criar um fato novo no processo", disse o governador nesta terça-feira (6), lembrando que a questão da revisão da demarcação está sendo resolvida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) com "celeridade".
Ele afirmou que desconhecia os conflitos na região, porque a área não é jurisdição do estado. "Nós nem podemos estar presente nesta área. Quem está lá é a Polícia Federal e a Força Nacional."
Segundo José de Anchieta Júnior, a Polícia Federal deveria ter realizado um trabalho preventivo para evitar o conflito. "Mas não quero culpá-los. A área é muito grande, o número de efetivo é pequeno e realmente não dá pra fazer uma vigilância ostensiva em toda região", disse.
O governo do estado tem debatido a questão da demarcação das terras tanto com as comunidades indígenas quanto com os arrozeiros, segundo o governador. "Eu não estou aqui defendendo interesse de meia dúzia de empresários e arrozeiros não. Eu estou defendendo o interesse do meu estado", garantiu. Da área total de Roraima, 47% já são demarcações indígenas.
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