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Governador de Roraima chama política indigenista do governo de "equivocada"
06/05/2008
Autor: Gabriela Guerreiro
Fonte: Folha Online
O governador de Roraima, José de Anchieta Júnior (PSDB), chamou de "ações insanas e incoerentes" os responsáveis pelo confronto na reserva indígena Raposa/Serra do Sol (RR) --ocorrido ontem. Inconformado com a política indígena do governo federal, Anchieta criticou, em entrevista à Folha Online, o governo e acusou as autoridades federais de colocarem em risco a soberania nacional.
"Claro que há risco à soberania nacional. O que eu percebo no governo federal é uma política equivocada que não leva em conta os anseios dos Estados que vivem problemas semelhantes ao nosso em Roraima", disse Anchieta.
Anchieta disse ter reservado o dia de hoje na sua exclusivamente para tratar da polêmica região e dos desdobramentos do conflito. "Aquilo [o confronto] foi um absurdo sem igual. Eu lamentei muito. São ações insanas e incoerentes provocadas por pessoas que não têm o menor compromisso com o Estado de Roraima", disse Anchieta, que passou parte desta terça-feira no Congresso conversando com a bancada de Roraima.
O governador vai se reunir ainda hoje com o advogado-geral da União, José Antônio Dias Toffoli. Anchieta se disse preocupado com a insistência do governo federal em manter a atual linha de política indigenista. No caso de Raposa/Serra do Sol, determina a delimitação de forma contínua das terras.
Pela manhã, o governador se reuniu com Carlos Ayres Britto, ministro do STF (Supremo Tribunal Federal). Ayres Britto é o relator de dezenas de ações sobre a delimitação de terras na reserva Raposa/Serra do Sol. Por enquanto, a Corte aguarda o voto do relator sobre o tema para colocar o assunto em pauta.
"O ministro foi muito gentil ao meu receber. Eu pedi para ele, em nome do governo, que seja o mais célere o possível para encaminhar o voto e colocar o assunto em pauta para julgamento no Supremo Tribunal Federal", disse o governador.
Irônico, Anchieta disse que "foi informado" pelo ministro Tarso Genro (Justiça) que hoje pela manhã ele iria à reserva indígena para vistoriar a área de confronto. "O secretário-executivo do Ministério da Justiça [Luiz Paulo Barreto] me telefonou", contou ele.
O governador disse que não enviou policiais nem forças de contenção para a área de conflito porque é uma região federal e que deve ser supervisionada sob orientação do governo federal. Ele afirmou que retorna entre hoje e amanhã para Boa Vista (RR).
"Claro que há risco à soberania nacional. O que eu percebo no governo federal é uma política equivocada que não leva em conta os anseios dos Estados que vivem problemas semelhantes ao nosso em Roraima", disse Anchieta.
Anchieta disse ter reservado o dia de hoje na sua exclusivamente para tratar da polêmica região e dos desdobramentos do conflito. "Aquilo [o confronto] foi um absurdo sem igual. Eu lamentei muito. São ações insanas e incoerentes provocadas por pessoas que não têm o menor compromisso com o Estado de Roraima", disse Anchieta, que passou parte desta terça-feira no Congresso conversando com a bancada de Roraima.
O governador vai se reunir ainda hoje com o advogado-geral da União, José Antônio Dias Toffoli. Anchieta se disse preocupado com a insistência do governo federal em manter a atual linha de política indigenista. No caso de Raposa/Serra do Sol, determina a delimitação de forma contínua das terras.
Pela manhã, o governador se reuniu com Carlos Ayres Britto, ministro do STF (Supremo Tribunal Federal). Ayres Britto é o relator de dezenas de ações sobre a delimitação de terras na reserva Raposa/Serra do Sol. Por enquanto, a Corte aguarda o voto do relator sobre o tema para colocar o assunto em pauta.
"O ministro foi muito gentil ao meu receber. Eu pedi para ele, em nome do governo, que seja o mais célere o possível para encaminhar o voto e colocar o assunto em pauta para julgamento no Supremo Tribunal Federal", disse o governador.
Irônico, Anchieta disse que "foi informado" pelo ministro Tarso Genro (Justiça) que hoje pela manhã ele iria à reserva indígena para vistoriar a área de confronto. "O secretário-executivo do Ministério da Justiça [Luiz Paulo Barreto] me telefonou", contou ele.
O governador disse que não enviou policiais nem forças de contenção para a área de conflito porque é uma região federal e que deve ser supervisionada sob orientação do governo federal. Ele afirmou que retorna entre hoje e amanhã para Boa Vista (RR).
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