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PF pretende aumentar efetivo na Raposa Serra do Sol
19/05/2008
Fonte: Folha de Boa Vista
A Polícia Federal prepara reforço para atuar na reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, informa o jornal O Globo. Para tentar evitar conflitos entre índios e produtores de arroz, a PF quer dobrar o efetivo que está na região quando for marcada a data do julgamento da demarcação das terras indígenas no Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com o delegado Francisco Segovia, coordenador da Operação Upatakon 3, suspensa pelo STF, além da atenção à reserva, o serviço de inteligência da PF está atento a focos de tensão em outras reservas, como em Mato Grosso, Santa Catarina e Bahia, que podem ser impactadas com o julgamento do STF.
O ministro relator do caso no STF, Carlos Ayres Britto, espera que o processo seja julgado até 16 de junho. O governo de Roraima não concorda com o plano do governo federal de homologação contínua de terras indígenas, que obriga a retirada de produtores de arroz da região para a permanência exclusiva dos índios, e por isso recorreu à Justiça.
"A gente tem, efetivamente, várias pessoas, vários grupos econômicos interessados nas terras indígenas, porque são verdadeiros santuários. Então, a gente está buscando, na realidade, um acompanhamento na questão da inteligência nos outros estados. Na questão da Raposa Serra do Sol a gente pretende não só aumentar o efetivo, mas praticamente dobrar esse efetivo nos dias que antecederem a questão do julgamento no Supremo Tribunal Federal", afirmou Segovia.
O delegado espera que não haja violência, mas revela que a Polícia Federal se prepara para um momento de muito conflito na região. "A gente gostaria que não houvesse nenhuma agressão de nenhum dos lados. Mas jamais pode trabalhar com essa expectativa. O que se espera é o pior dos quadros, até para que a gente esteja preparado. E a gente torce para que não aconteça nada, mas, efetivamente, a gente acha muito difícil essa possibilidade de não haver nenhum tipo de conflito", disse.
De acordo com o delegado Francisco Segovia, coordenador da Operação Upatakon 3, suspensa pelo STF, além da atenção à reserva, o serviço de inteligência da PF está atento a focos de tensão em outras reservas, como em Mato Grosso, Santa Catarina e Bahia, que podem ser impactadas com o julgamento do STF.
O ministro relator do caso no STF, Carlos Ayres Britto, espera que o processo seja julgado até 16 de junho. O governo de Roraima não concorda com o plano do governo federal de homologação contínua de terras indígenas, que obriga a retirada de produtores de arroz da região para a permanência exclusiva dos índios, e por isso recorreu à Justiça.
"A gente tem, efetivamente, várias pessoas, vários grupos econômicos interessados nas terras indígenas, porque são verdadeiros santuários. Então, a gente está buscando, na realidade, um acompanhamento na questão da inteligência nos outros estados. Na questão da Raposa Serra do Sol a gente pretende não só aumentar o efetivo, mas praticamente dobrar esse efetivo nos dias que antecederem a questão do julgamento no Supremo Tribunal Federal", afirmou Segovia.
O delegado espera que não haja violência, mas revela que a Polícia Federal se prepara para um momento de muito conflito na região. "A gente gostaria que não houvesse nenhuma agressão de nenhum dos lados. Mas jamais pode trabalhar com essa expectativa. O que se espera é o pior dos quadros, até para que a gente esteja preparado. E a gente torce para que não aconteça nada, mas, efetivamente, a gente acha muito difícil essa possibilidade de não haver nenhum tipo de conflito", disse.
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