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Rios transbordam e isolam índios na Raposa Serra do Sol
04/06/2008
Fonte: Folha de Boa Vista
O Conselho Indígena de Roraima (CIR) estima que 10.500 índios estão isolados na terra indígena Raposa Serra do Sol. Os igarapés Araçá e Araujinho, que tiveram suas pontes queimadas nos últimos conflitos na reserva, transbordaram e tornaram impossível passar pelo leito de ambos devido ao aumento das chuvas na região.
De acordo com denúncia do líder indígena Jacir José de Souza, ex-coordenador do CIR e morador da comunidade Maturuca, a força da água levou o desvio de piçarra feito pelo governo estadual que passava pelo leito do rio. "Fizeram o desvio, colocaram umas pranchas que ainda dava pra passar, mas agora a água levou tudo", informa.
O Conselho Indígena está preocupado com o atendimento emergencial de saúde nas comunidades, já que a rodovia interditada impede a remoção de pacientes em estado grave para a Casa do Índio.
"Hoje mesmo (ontem), equipes da Funasa que iam para uma reunião sobre saúde em Surumu tiveram que retornar. É um crime o que os arrozeiros fizeram. Parentes nossos podem morrer porque a ambulância não passa depois que a ponte foi queimada e o rio encheu", critica Jacir.
Segundo o CIR, atualmente para chegar à região de Surumu só é possível de avião, ou fazendo o percurso pela balsa do Passarão, que é controlada pelos arrozeiros, sendo que a distância aumenta em aproximadamente 80 quilômetros. Outra possibilidade é pelo município de Normandia, que pode demorar até um dia de viagem.
O fornecimento de merenda escolar também está comprometido. Até o meio dia de ontem, segundo o motorista Eliésio Peres Ribeiro, dez carros e um ônibus tiveram que retornar do igarapé do Araçá.
Jacir de Souza acrescenta que vai "pedir das autoridades federais uma solução para o problema, além da punição aos "terroristas" que tocaram fogo na ponte. Segundo ele, o trabalho da Polícia Federal, responsável por garantir a segurança na Raposa Serra do Sol está prejudicado devido a destruição das pontes.
De acordo com denúncia do líder indígena Jacir José de Souza, ex-coordenador do CIR e morador da comunidade Maturuca, a força da água levou o desvio de piçarra feito pelo governo estadual que passava pelo leito do rio. "Fizeram o desvio, colocaram umas pranchas que ainda dava pra passar, mas agora a água levou tudo", informa.
O Conselho Indígena está preocupado com o atendimento emergencial de saúde nas comunidades, já que a rodovia interditada impede a remoção de pacientes em estado grave para a Casa do Índio.
"Hoje mesmo (ontem), equipes da Funasa que iam para uma reunião sobre saúde em Surumu tiveram que retornar. É um crime o que os arrozeiros fizeram. Parentes nossos podem morrer porque a ambulância não passa depois que a ponte foi queimada e o rio encheu", critica Jacir.
Segundo o CIR, atualmente para chegar à região de Surumu só é possível de avião, ou fazendo o percurso pela balsa do Passarão, que é controlada pelos arrozeiros, sendo que a distância aumenta em aproximadamente 80 quilômetros. Outra possibilidade é pelo município de Normandia, que pode demorar até um dia de viagem.
O fornecimento de merenda escolar também está comprometido. Até o meio dia de ontem, segundo o motorista Eliésio Peres Ribeiro, dez carros e um ônibus tiveram que retornar do igarapé do Araçá.
Jacir de Souza acrescenta que vai "pedir das autoridades federais uma solução para o problema, além da punição aos "terroristas" que tocaram fogo na ponte. Segundo ele, o trabalho da Polícia Federal, responsável por garantir a segurança na Raposa Serra do Sol está prejudicado devido a destruição das pontes.
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