De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Desocupação na segunda
28/11/2008
Autor: Elaíze Farias
Fonte: A Crítica - www.acritica.com.br
A maioria dos indígenas que ocupam o prédio da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), no bairro da Glória, há cinco dias, vai sair somente na próxima segunda-feira de manhã, conforme acerto firmado ontem, durante audiência entre os assessores jurídicos da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) e a Justiça Federal. Anteontem, após serem intimados pela juíza Marília Gurgel Rocha de Paiva e Sales a desocuparem o prédio, os mais de 300 indígenas decidiram sair pacificamente.
Ontem pela manhã, eles ainda estavam na expectativa de serem retirados por uma operação da Polícia Federal, o que não acabou acontecendo.
Uma audiência com o procurador do Ministério Público Federal Rodrigo Lines está marcada para a próxima segunda-feira, na qual um comitê de indígenas vai entrar com uma ação contra a "desassistência da Funasa" aos indígenas. Não foram especificados os itens que integrarão a ação.
A enfermeira Ana Lúcia Salazar, com o advogado Carlos Pantoja, também já marcou uma audiência entre os indígenas e a juíza Marília, em data ainda a ser confirmada. Segundo Ana Lúcia, a ocupação serviu para "passar a mensagem" e expor as reivindicações dos indígenas. "Eles mostraram sua insatisfação", disse.
Ana Lúcia afirma que os próximos passos são arrumar o prédio, fazer a limpeza e entregar tudo intacto. "Os indígenas começam a sair aos poucos. Todos moram nas bases (aldeias) e não têm a logística imediata para o deslocamento de volta. Há poucos índios que vivem aqui, que vieram ao prédio mais para dar apoio", disse.
Hoje, os indígenas pretendem realizar um evento para marcar a mobilização.
Ontem pela manhã, eles ainda estavam na expectativa de serem retirados por uma operação da Polícia Federal, o que não acabou acontecendo.
Uma audiência com o procurador do Ministério Público Federal Rodrigo Lines está marcada para a próxima segunda-feira, na qual um comitê de indígenas vai entrar com uma ação contra a "desassistência da Funasa" aos indígenas. Não foram especificados os itens que integrarão a ação.
A enfermeira Ana Lúcia Salazar, com o advogado Carlos Pantoja, também já marcou uma audiência entre os indígenas e a juíza Marília, em data ainda a ser confirmada. Segundo Ana Lúcia, a ocupação serviu para "passar a mensagem" e expor as reivindicações dos indígenas. "Eles mostraram sua insatisfação", disse.
Ana Lúcia afirma que os próximos passos são arrumar o prédio, fazer a limpeza e entregar tudo intacto. "Os indígenas começam a sair aos poucos. Todos moram nas bases (aldeias) e não têm a logística imediata para o deslocamento de volta. Há poucos índios que vivem aqui, que vieram ao prédio mais para dar apoio", disse.
Hoje, os indígenas pretendem realizar um evento para marcar a mobilização.
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