De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Índios aliados de arrozeiros mudam discurso e já estudam alternativas de trabalho
10/12/2008
Autor: Marco Antonio Soalheiro
Fonte: Agência Brasil - www.agenciabrasil.gov.br
Distrito de Surumu (Terra Indígena Raposa Serra do Sol) - Indígenas aliados aos produtores de arroz da Terra Indígena Raposa Serra do Sol (RR) já adotam um discurso mais ameno diante da possibilidade de não-índios terem que deixar a reserva por uma eventual decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo lideranças desse grupo, os indígenas já estudam alternativas econômicas para o trabalho nessas comunidades.
"Já plantamos feijão, milho, e mandioca e acreditamos que podemos produzir também o arroz, com parceria. É viável", afirmou osé Brazão, coordenador da Aliança de Integração e Desenvolvimento das Comunidades indígenas de Roraima (Alidici).
A entidade representa, juntamente com a Sociedade dos Índios Unidos em Defesa de Roraima (Sodiurr), os indígenas que acreditam que é possível a convivência pacífica com os produtores de arroz na área de 1,7 milhão de hectares.
Diferentemente de alguns meses atrás - quando havia troca de ameaças constantes entre índios favoráveis e contrários aos arrozeiros -, o clima na Vila Surumu, onde os grupos estão divididos por apenas uma rua, está mais tranqüilo.
"Confronto da nossa parte não vai existir mais. Já mostramos ao Brasil a realidade dessa área de fronteira, e a nossa preocupação com a questão econômica na reserva", disse Brazão.
Segundo o líder, muitos índios trabalham nas fazendas de arroz e a parceria da sua entidade com os produtores "realmente é muito grande". Tanto a Alidici quanto a Sodiurr passarão nos próximos meses por processo de renovação das diretorias.
"Já plantamos feijão, milho, e mandioca e acreditamos que podemos produzir também o arroz, com parceria. É viável", afirmou osé Brazão, coordenador da Aliança de Integração e Desenvolvimento das Comunidades indígenas de Roraima (Alidici).
A entidade representa, juntamente com a Sociedade dos Índios Unidos em Defesa de Roraima (Sodiurr), os indígenas que acreditam que é possível a convivência pacífica com os produtores de arroz na área de 1,7 milhão de hectares.
Diferentemente de alguns meses atrás - quando havia troca de ameaças constantes entre índios favoráveis e contrários aos arrozeiros -, o clima na Vila Surumu, onde os grupos estão divididos por apenas uma rua, está mais tranqüilo.
"Confronto da nossa parte não vai existir mais. Já mostramos ao Brasil a realidade dessa área de fronteira, e a nossa preocupação com a questão econômica na reserva", disse Brazão.
Segundo o líder, muitos índios trabalham nas fazendas de arroz e a parceria da sua entidade com os produtores "realmente é muito grande". Tanto a Alidici quanto a Sodiurr passarão nos próximos meses por processo de renovação das diretorias.
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