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Representante da CNA diz que está apreensivo com possível saída de produtores da Raposa
10/12/2008
Autor: Luana Lourenço
Fonte: Agência Brasil - www.agenciabrasil.gov.br
Brasília - Diante dos cinco votos favoráveis à manutenção da demarcação contínua da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, o presidente da Comissão de Assuntos Fundiários da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Leôncio Brito, disse há pouco que está "apreensivo" com a possibilidade de saída imediata dos produtores de arroz do interior da reserva.
O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou hoje (10) o julgamento da constitucionalidade da demarcação contínua da área de cerca de 1,7 milhão de hectares. Seis produtores de arroz reclamam a posse de parte das terras, que ocupam há décadas com o agronegócio.
"Estamos apreensivos em relação à situação dos arrozeiros. A posição da CNA também é de preocupação em relação aos demais 120 milhões de hectares de áreas indígenas que o país tem", comentou.
Além do relator, ministro Carlos Ayres Britto, os ministros Carlos Alberto Menezes Direito, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski e Eros Grau votaram pela manutenção da demarcação contínua da terra indígena, o que implica o fechamento das grandes propriedades agrícolas e saída dos rizicultores.
Brito preferiu não arriscar um placar final para o julgamento, mas afirmou que os produtores aguardam "com serenidade e confiança" a decisão do tribunal. "Tudo é especulação. Mas acredito que a sensatez vai prevalecer", apontou.
O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou hoje (10) o julgamento da constitucionalidade da demarcação contínua da área de cerca de 1,7 milhão de hectares. Seis produtores de arroz reclamam a posse de parte das terras, que ocupam há décadas com o agronegócio.
"Estamos apreensivos em relação à situação dos arrozeiros. A posição da CNA também é de preocupação em relação aos demais 120 milhões de hectares de áreas indígenas que o país tem", comentou.
Além do relator, ministro Carlos Ayres Britto, os ministros Carlos Alberto Menezes Direito, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski e Eros Grau votaram pela manutenção da demarcação contínua da terra indígena, o que implica o fechamento das grandes propriedades agrícolas e saída dos rizicultores.
Brito preferiu não arriscar um placar final para o julgamento, mas afirmou que os produtores aguardam "com serenidade e confiança" a decisão do tribunal. "Tudo é especulação. Mas acredito que a sensatez vai prevalecer", apontou.
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