De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Manifestantes reclamam da falta de limpeza de banheiros químicos
26/01/2009
Fonte: FOLHA DE BOA VISTA - RR
Acampados desde a última quarta-feira, na frente do Palácio Senador Hélio Campos, sede do Governo de Roraima, os manifestantes ligados às organizações indígenas contrárias à demarcação contínua da Terra Indígena Raposa Serra do Sol reclamam que os banheiros químicos colocados no local não são limpos desde o início do movimento.
Um dos integrantes que denunciou a situação à Folha e pediu que as autoridades responsáveis tomem providências para fazer a limpeza dos três banheiros foi Silvestre Leocádio da Silva, expresidente da Sodiur (Sociedade de Defesa dos Índios Unidos do Norte de Roraima). A Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Boa Vista informou que a
Superintendência de Serviços Ambientais cedeu os banheiros ao Governo do Estado, que ficou responsável pela manutenção. No governo ninguém foi encontrado para falar. O celular de alguns dos assessores chamava e não atendida, outros não conseguiram confirmar qual seria a secretaria responsável. Homens, mulheres e crianças das etnias Macuxi, Ingaricó, Taurepang e Wapichana se dividem durante todo o dia na tenda montada na Praça do Centro Cívico. Sem condições de uso, Leocádio disse que a coordenação precisa levar pessoas para a sede da Sodiur. "Nosso movimento não foi feito para parar ponte, mas é pacífico e pedimos atenção das autoridades para essa situação", disse.
A coordenação estima ter arregimentado 300 indígenas de várias comunidades e a previsão de chegada de mais, apesar de na praça não ter mais de 40 pessoas. Segundo Silvestre, o grupo se alterna na tenda montada no centro e na sede da Sodiur, na zona oeste da cidade. Sem data definida para deixarem o local, o líder indígena disse que a partir de hoje a entidade vai oficiar a sociedade civil organizada, presidente de associações de bairro, organizações indígenas da cidade,
Assembleia Legislativa, prefeitura, parlamentares para que se juntem ao movimento. A principal reivindicação do movimento, conforme Leocádio, é dizer aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que votaram sem conhecer a realidade que o fizeram e prejudicaram os indígenas. Um abaixo-assinado dos contrários à demarcação contínua
está sendo elaborado para ser entregue aos três ministros que ainda não votaram, antes da retomada do julgamento pelo STF. "Vamos pedir aos que faltam votar que apreciem, avaliem e venham ouvir as entidades que não apoiam a demarcação em área contínua, principalmente da maneira que fizeram", afirmou, anunciando que está previsto para a
noite de hoje ascender uma fogueira na Praça do Centro Cívico para "queimar a maldade dos ministros". (RL)
Um dos integrantes que denunciou a situação à Folha e pediu que as autoridades responsáveis tomem providências para fazer a limpeza dos três banheiros foi Silvestre Leocádio da Silva, expresidente da Sodiur (Sociedade de Defesa dos Índios Unidos do Norte de Roraima). A Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Boa Vista informou que a
Superintendência de Serviços Ambientais cedeu os banheiros ao Governo do Estado, que ficou responsável pela manutenção. No governo ninguém foi encontrado para falar. O celular de alguns dos assessores chamava e não atendida, outros não conseguiram confirmar qual seria a secretaria responsável. Homens, mulheres e crianças das etnias Macuxi, Ingaricó, Taurepang e Wapichana se dividem durante todo o dia na tenda montada na Praça do Centro Cívico. Sem condições de uso, Leocádio disse que a coordenação precisa levar pessoas para a sede da Sodiur. "Nosso movimento não foi feito para parar ponte, mas é pacífico e pedimos atenção das autoridades para essa situação", disse.
A coordenação estima ter arregimentado 300 indígenas de várias comunidades e a previsão de chegada de mais, apesar de na praça não ter mais de 40 pessoas. Segundo Silvestre, o grupo se alterna na tenda montada no centro e na sede da Sodiur, na zona oeste da cidade. Sem data definida para deixarem o local, o líder indígena disse que a partir de hoje a entidade vai oficiar a sociedade civil organizada, presidente de associações de bairro, organizações indígenas da cidade,
Assembleia Legislativa, prefeitura, parlamentares para que se juntem ao movimento. A principal reivindicação do movimento, conforme Leocádio, é dizer aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que votaram sem conhecer a realidade que o fizeram e prejudicaram os indígenas. Um abaixo-assinado dos contrários à demarcação contínua
está sendo elaborado para ser entregue aos três ministros que ainda não votaram, antes da retomada do julgamento pelo STF. "Vamos pedir aos que faltam votar que apreciem, avaliem e venham ouvir as entidades que não apoiam a demarcação em área contínua, principalmente da maneira que fizeram", afirmou, anunciando que está previsto para a
noite de hoje ascender uma fogueira na Praça do Centro Cívico para "queimar a maldade dos ministros". (RL)
As notícias publicadas no site Povos Indígenas no Brasil são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos .Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.