De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Relatório vai apontar desafios da educação indígena
31/03/2009
Fonte: douradosagora.com - http://www.douradosagora.com.br/not-view.php?not_id=249209
Políticas públicas baseadas em ações afirmativas da educação escolar indígena serão elaboradas durante a 1ª Conferência Regional de Educação dos povos Guarani - Kaiowá - Nhandeva, que teve abertura nesta segunda-feira, na Câmara de Dourados, e vai até sexta, na Unigran.
O encontro reúne representantes indígenas de 18 municípios da região sul do Estado, que buscam aperfeiçoar a gestão de programas e ações, com membros do Ministério da Educação, de secretarias de educação e universidades, para serem encaminhadas à Conferência Nacional de Educação, a ser realizada em setembro, em Brasília.
A abertura atraiu grande público ao plenário da Câmara. O evento é uma promoção do Governo do Estado, secretarias de educação estadual e municipal, União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, Assomasul, Câmara Municipal e UNIGRAN, que será sede dos encontros durante a semana.
Entre as autoridades presentes na solenidade, Nilene Badeca da Costa, secretaria de educação do Estado, destacou a importância de todos os agentes envolvidos na educação trabalharem na criação de novas políticas públicas, para somar àquelas desenvolvidas pelo governo e pela própria UNIGRAN, com atividades de extensão no Núcleo de Atividades Múltiplas, nas aldeias Jaguapiru e Bororó.
Ela lembrou que Mato Grosso do Sul tem a segunda maior população indígena do país (66,7 mil índios, distribuídos em 27 municípios) sendo preciso que todos os povos, independentemente da etnia, sejam atendidos por programas que visam assegurar melhorias à educação escolar.
O encontro teve ainda a presença da reitora da UNIGRAN, Rosa Maria DAmato De Déa, a secretária de educação de Dourados, Marlene Vasconcelos, o representante dos parlamentares indígenas, Otoniel Ricardo, secretário de educação de Antonio João, João Lima, o assessor técnico da coordenação geral de educação escolar indígena do Ministério da Educação, Thiago Garcia, representante da Funai de Brasília, Gustavo de Menezes, o diretor da Faculdade de Educação da UFGD, Reinaldo dos Santos e a pró-reitora de ensino e extensão da UNIGRAN, Terezinha Bazé, coordenadora do evento na instituição.
Segundo a professora Bazé, a Conferência Regional é um espaço para que os representantes dos povos indígenas, dirigentes e gestores do sistema de ensino e universidades e demais instituições possam refletir sobre a atual oferta da educação escolar indígena e assim propor encaminhamentos para a superação dos desafios. A UNIGRAN é uma instituição que forma professores indígenas. A conferência vem somar o investimento na formação dos nossos alunos, além de investir nas metodologias dos projetos de extensão desenvolvidos pela UNIGRAN nas aldeias, disse a pró-reitora.
Na sexta-feira o documento sobre as propostas de melhorias à educação indígena será finalizado. Durante esta semana serão escolhidos ainda os delegados para apresentar as necessidades regionais na Conferência Nacional. Campo Grande sedia a segunda etapa do encontro estadual (na semana que vêm) com os Povos do Pantanal e das etnias Atikun, Guató, Kadiwéu, Kinikinaua, Ofaié e Terena.
A Conferência Nacional será o momento em que, a partir das reflexões e discussões das etapas locais e regionais, os delegados e delegadas elegerão um conjunto de compromissos, compartilhados para orientar a ação institucional para o desenvolvimento da Educação Escolar Indígena. Os documentos regionais deverão conter avaliações e reflexões para formar a base do debate Nacional. (FV)
O encontro reúne representantes indígenas de 18 municípios da região sul do Estado, que buscam aperfeiçoar a gestão de programas e ações, com membros do Ministério da Educação, de secretarias de educação e universidades, para serem encaminhadas à Conferência Nacional de Educação, a ser realizada em setembro, em Brasília.
A abertura atraiu grande público ao plenário da Câmara. O evento é uma promoção do Governo do Estado, secretarias de educação estadual e municipal, União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, Assomasul, Câmara Municipal e UNIGRAN, que será sede dos encontros durante a semana.
Entre as autoridades presentes na solenidade, Nilene Badeca da Costa, secretaria de educação do Estado, destacou a importância de todos os agentes envolvidos na educação trabalharem na criação de novas políticas públicas, para somar àquelas desenvolvidas pelo governo e pela própria UNIGRAN, com atividades de extensão no Núcleo de Atividades Múltiplas, nas aldeias Jaguapiru e Bororó.
Ela lembrou que Mato Grosso do Sul tem a segunda maior população indígena do país (66,7 mil índios, distribuídos em 27 municípios) sendo preciso que todos os povos, independentemente da etnia, sejam atendidos por programas que visam assegurar melhorias à educação escolar.
O encontro teve ainda a presença da reitora da UNIGRAN, Rosa Maria DAmato De Déa, a secretária de educação de Dourados, Marlene Vasconcelos, o representante dos parlamentares indígenas, Otoniel Ricardo, secretário de educação de Antonio João, João Lima, o assessor técnico da coordenação geral de educação escolar indígena do Ministério da Educação, Thiago Garcia, representante da Funai de Brasília, Gustavo de Menezes, o diretor da Faculdade de Educação da UFGD, Reinaldo dos Santos e a pró-reitora de ensino e extensão da UNIGRAN, Terezinha Bazé, coordenadora do evento na instituição.
Segundo a professora Bazé, a Conferência Regional é um espaço para que os representantes dos povos indígenas, dirigentes e gestores do sistema de ensino e universidades e demais instituições possam refletir sobre a atual oferta da educação escolar indígena e assim propor encaminhamentos para a superação dos desafios. A UNIGRAN é uma instituição que forma professores indígenas. A conferência vem somar o investimento na formação dos nossos alunos, além de investir nas metodologias dos projetos de extensão desenvolvidos pela UNIGRAN nas aldeias, disse a pró-reitora.
Na sexta-feira o documento sobre as propostas de melhorias à educação indígena será finalizado. Durante esta semana serão escolhidos ainda os delegados para apresentar as necessidades regionais na Conferência Nacional. Campo Grande sedia a segunda etapa do encontro estadual (na semana que vêm) com os Povos do Pantanal e das etnias Atikun, Guató, Kadiwéu, Kinikinaua, Ofaié e Terena.
A Conferência Nacional será o momento em que, a partir das reflexões e discussões das etapas locais e regionais, os delegados e delegadas elegerão um conjunto de compromissos, compartilhados para orientar a ação institucional para o desenvolvimento da Educação Escolar Indígena. Os documentos regionais deverão conter avaliações e reflexões para formar a base do debate Nacional. (FV)
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