De Povos Indígenas no Brasil
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Comandante diz que até agora não foi cogitada a participação militar
09/04/2009
Fonte: Folha de Boa Vista - http://www.folhabv.com.br/fbv/noticia.php?id=59653
Questionado sobre uma possível participação do Exército durante a operação de retirada de habitantes não-índios da Raposa Serra do Sol, o general Carlos Barcellos, comandante da 1ª Brigada de Infantaria de Selva, informou que até o momento não foi cogitada nenhuma ação deles.
Entretanto, informou que em conversa específica com o presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF), desembargador Jirair Meguerian, que esteve em Roraima na semana passada, foi consultado sobre a existência de áreas pertencentes ao Exército para receber o gado das propriedades de não-índios que serão retirados da reserva. Meguerian, junto com o ministro Ayres Britto, é o executor da medida de desocupação por parte do Tribunal, imposta pela Suprema Corte.
"Passamos a ele as informações solicitadas. Nós temos até uma área, mas não preparada para recepção de gado, não é cercada. Poderia até acontecer, mas teria que haver toda uma preparação. Com relação a equipamentos para retirar o maquinário, nada foi tratado nesse sentido", esclareceu.
Na hipótese de serem convocados para atuar na operação de desintrusão, uma vez que o Exército possui equipamentos compatíveis para a missão e grande conhecimento da área, o general foi enfático: "Se formos convocados, vamos estudar a missão dentro do sistema de planejamento da força e dentro daquilo que for possível nós apoiarmos. E se formos chamados para cooperar nessa situação, dentro do canal de comando, certamente vamos comparecer conforme for determinado".
Entretanto, informou que em conversa específica com o presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF), desembargador Jirair Meguerian, que esteve em Roraima na semana passada, foi consultado sobre a existência de áreas pertencentes ao Exército para receber o gado das propriedades de não-índios que serão retirados da reserva. Meguerian, junto com o ministro Ayres Britto, é o executor da medida de desocupação por parte do Tribunal, imposta pela Suprema Corte.
"Passamos a ele as informações solicitadas. Nós temos até uma área, mas não preparada para recepção de gado, não é cercada. Poderia até acontecer, mas teria que haver toda uma preparação. Com relação a equipamentos para retirar o maquinário, nada foi tratado nesse sentido", esclareceu.
Na hipótese de serem convocados para atuar na operação de desintrusão, uma vez que o Exército possui equipamentos compatíveis para a missão e grande conhecimento da área, o general foi enfático: "Se formos convocados, vamos estudar a missão dentro do sistema de planejamento da força e dentro daquilo que for possível nós apoiarmos. E se formos chamados para cooperar nessa situação, dentro do canal de comando, certamente vamos comparecer conforme for determinado".
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