De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Desembargador não acredita em conflito
01/05/2009
Autor: ANDREZZA TRAJANO
Fonte: Folha de Boa Vista - http://www.folhabv.com.br/fbv/noticia.php?id=61088
Apesar do clima de animosidade entre índios e não-índios e entre os próprios indígenas integrantes de organizações com posições diferentes, o presidente do Tribunal Regional Federal, desembargador Jirair Meguerian, acredita que o processo de desocupação da Raposa Serra do Sol será pacífico.
Ele classificou como "ponto nevrálgico da questão" a Vila Surumu, uma das portas de entrada da reserva. A região já foi palco de conflitos no ano passado entre índios e arrozeiros pela posse da terra.
"Aparentemente não haverá conflito em Surumu, mas como é o ponto nevrálgico onde existem comunidades tanto filiadas ao CIR [Conselho Indígena de Roraima] quanto a Sodiurr [Sociedade em Defesa dos Índios Unidos do Norte de Roraima], solicitei que fosse montada lá uma base permanente. Amanhã [hoje] 56 policiais estão de prontidão para manter a segurança em Surumu", enfatizou.
Para que não haja problemas entre os índios com as casas que serão desocupadas com a saída dos posseiros, Meguerian determinou que cada imóvel seja resguardado por dois policiais da Força Nacional de Segurança.
Explicou que as ocupações só podem ocorrer após acordo da Federação Indígena de Reocupação e Desenvolvimento da Raposa Serra do Sol com a Funai, criada recentemente. A entidade possui representantes das nove organizações indígenas. "Foi estabelecido que essa federação fará a divisão dos bens entre cada uma das comunidades", enfatizou.
SURUMU - Ontem o desembargador esteve na Vila Surumu para apurar possíveis conflitos envolvendo índios e não-índios. Havia denúncia de que os índios estariam se preparando para retirarem por conta própria os habitantes não-índios que não deixaram à região dentro do prazo.
"Conservei tanto com índios do CIR quanto da Sodiurr e eles me garantiram que não haverá qualquer conflito. Expliquei que os não-índios vão sair, mas que a área é grande e a retirada precisa de uma logística complicada para a saída das pessoas, de pertences pessoais", disse.
Ele classificou como "ponto nevrálgico da questão" a Vila Surumu, uma das portas de entrada da reserva. A região já foi palco de conflitos no ano passado entre índios e arrozeiros pela posse da terra.
"Aparentemente não haverá conflito em Surumu, mas como é o ponto nevrálgico onde existem comunidades tanto filiadas ao CIR [Conselho Indígena de Roraima] quanto a Sodiurr [Sociedade em Defesa dos Índios Unidos do Norte de Roraima], solicitei que fosse montada lá uma base permanente. Amanhã [hoje] 56 policiais estão de prontidão para manter a segurança em Surumu", enfatizou.
Para que não haja problemas entre os índios com as casas que serão desocupadas com a saída dos posseiros, Meguerian determinou que cada imóvel seja resguardado por dois policiais da Força Nacional de Segurança.
Explicou que as ocupações só podem ocorrer após acordo da Federação Indígena de Reocupação e Desenvolvimento da Raposa Serra do Sol com a Funai, criada recentemente. A entidade possui representantes das nove organizações indígenas. "Foi estabelecido que essa federação fará a divisão dos bens entre cada uma das comunidades", enfatizou.
SURUMU - Ontem o desembargador esteve na Vila Surumu para apurar possíveis conflitos envolvendo índios e não-índios. Havia denúncia de que os índios estariam se preparando para retirarem por conta própria os habitantes não-índios que não deixaram à região dentro do prazo.
"Conservei tanto com índios do CIR quanto da Sodiurr e eles me garantiram que não haverá qualquer conflito. Expliquei que os não-índios vão sair, mas que a área é grande e a retirada precisa de uma logística complicada para a saída das pessoas, de pertences pessoais", disse.
As notícias publicadas no site Povos Indígenas no Brasil são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos .Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.