De Povos Indígenas no Brasil
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Reserva Roosevelt: Extração ilegal continua ocorrendo
02/04/2003
Fonte: Gazeta de Cuiabá-Cuiabá-MT
Um ano após a Polícia Federal (PF) ocupar a Reserva Roosevelt para coibir a extração ilegal de diamantes, 2,5 mil garimpeiros resistem na área. Conforme uma fonte da PF que pediu para não ser identificada, o número de policiais é insuficiente para garantir o sucesso da operação.
"Em março do ano passado, chegamos a expulsar 3 mil garimpeiros, retirar 150 mil quilos de ferro em maquinário, desativar balsas e até implodir pistas clandestinas para pouso de aviões. Hoje, mal conseguimos cuidar das principais vias de acesso", descreve esta fonte.
A Reserva Roosevelt possui 3 milhões de hectares, destinados aos índios da etnia cinta-larga. Embora estimativas da Fundação Nacional do Índio (Funai) indiquem que a extração ilegal de pedras renda anualmente cerca de R$ 150 mil, a maioria dos índios passa fome.
Em Juruena, a descoberta recente de ouro também mudou a rotina do assentamento rural, criado para ser um modelo de exploração sustentável da amazônia. Desde o início do período das chuvas, em novembro, as 200 famílias sem-terra convivem com os cerca de 2,5 mil garimpeiros que invadiram os 14 mil hectares de assentamento.
Em ambos os casos, os conflitos são constantes. Na Roosevelt, um índio foi executado em 2002. Em Juruena, dois garimpeiros foram assassinados na semana passada.
"Em março do ano passado, chegamos a expulsar 3 mil garimpeiros, retirar 150 mil quilos de ferro em maquinário, desativar balsas e até implodir pistas clandestinas para pouso de aviões. Hoje, mal conseguimos cuidar das principais vias de acesso", descreve esta fonte.
A Reserva Roosevelt possui 3 milhões de hectares, destinados aos índios da etnia cinta-larga. Embora estimativas da Fundação Nacional do Índio (Funai) indiquem que a extração ilegal de pedras renda anualmente cerca de R$ 150 mil, a maioria dos índios passa fome.
Em Juruena, a descoberta recente de ouro também mudou a rotina do assentamento rural, criado para ser um modelo de exploração sustentável da amazônia. Desde o início do período das chuvas, em novembro, as 200 famílias sem-terra convivem com os cerca de 2,5 mil garimpeiros que invadiram os 14 mil hectares de assentamento.
Em ambos os casos, os conflitos são constantes. Na Roosevelt, um índio foi executado em 2002. Em Juruena, dois garimpeiros foram assassinados na semana passada.
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