De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Cai número de casos de tuberculose entre indígenas
27/11/2009
Fonte: Folha de Boa Vista - http://www.folhabv.com.br/fbv/noticia.php?id=75216
De acordo com dados apresentados pela enfermeira Tácia Millene Barreto, coordenadora Técnica do Distrito Leste da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), em 2008 foram registrados 17 casos de tuberculose nesse distrito. Em 2009, o número foi reduzido para 10 casos até agora. Já no Distrito Sanitário Yanomami, houve um acréscimo nos números. Este distrito tem uma população de aproximadamente 18.500 índios, e foram registrados sete casos com uma morte em 2008. Em 2009, até agora, já foram registrados12 casos.
De acordo com o coordenador-geral de Atenção à Saúde Indígena e diretor substituto do Desai (Departamento de Saúde Indígena) da Funasa, Flávio Nunes, a redução dos casos da doença é resultado da atuação priorizada que as equipes multidisciplinares estão realizando nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dseis).
Em Roraima, os dois distritos sanitários, o Leste e o Yanomami, também apresentaram redução no número de contaminação pelo bacilo da tuberculose. Ainda não foram divulgados números estatísticos no Brasil, porém Flavio Nunes disse que esse é o resultado da intensificação de busca ativa dos casos da doença, por meio de exames laboratoriais específicos e de raio-x, que diagnosticam os doentes, controlando a transmissão.
ANÁLISE - A catalogação dos números de casos de tuberculose entre indígenas no Brasil acontece no Departamento de Saúde Indígena (Desai), que fica em Brasília, onde uma equipe de 25 técnicos, alguns com especialização, mestrado e doutorado em saúde pública, realiza o trabalho de coleta e análise dos dados.
O trabalho tem início com a coleta de dados nas comunidades, que são enviados ao Sistema de Informação da Atenção à Saúde Indígena (Siasi) e consolidados pelo Desai, para análise epidemiológica. A partir daí são identificados os problemas de consistência das informações e os aspectos epidemiológicos que requerem a intensificação das ações de vigilância e controle, assinalou o coordenador do Desai.
Quanto à contribuição que poderá ser decorrente da oficina que acontece em Brasília com técnicos dos Dseis de todo o País, Flávio Nunes acrescentou que a reunião "é o fórum certo para que os problemas sejam discutidos e as dúvidas dirimidas, de forma exaustiva, para que possam ser identificadas estratégias diferentes, inclusive para as ações que requeiram um apoio direto do Desai". (D.N.)
De acordo com o coordenador-geral de Atenção à Saúde Indígena e diretor substituto do Desai (Departamento de Saúde Indígena) da Funasa, Flávio Nunes, a redução dos casos da doença é resultado da atuação priorizada que as equipes multidisciplinares estão realizando nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dseis).
Em Roraima, os dois distritos sanitários, o Leste e o Yanomami, também apresentaram redução no número de contaminação pelo bacilo da tuberculose. Ainda não foram divulgados números estatísticos no Brasil, porém Flavio Nunes disse que esse é o resultado da intensificação de busca ativa dos casos da doença, por meio de exames laboratoriais específicos e de raio-x, que diagnosticam os doentes, controlando a transmissão.
ANÁLISE - A catalogação dos números de casos de tuberculose entre indígenas no Brasil acontece no Departamento de Saúde Indígena (Desai), que fica em Brasília, onde uma equipe de 25 técnicos, alguns com especialização, mestrado e doutorado em saúde pública, realiza o trabalho de coleta e análise dos dados.
O trabalho tem início com a coleta de dados nas comunidades, que são enviados ao Sistema de Informação da Atenção à Saúde Indígena (Siasi) e consolidados pelo Desai, para análise epidemiológica. A partir daí são identificados os problemas de consistência das informações e os aspectos epidemiológicos que requerem a intensificação das ações de vigilância e controle, assinalou o coordenador do Desai.
Quanto à contribuição que poderá ser decorrente da oficina que acontece em Brasília com técnicos dos Dseis de todo o País, Flávio Nunes acrescentou que a reunião "é o fórum certo para que os problemas sejam discutidos e as dúvidas dirimidas, de forma exaustiva, para que possam ser identificadas estratégias diferentes, inclusive para as ações que requeiram um apoio direto do Desai". (D.N.)
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