De Povos Indígenas no Brasil
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Programação especial homenageia servidoras da Seduc
05/03/2010
Autor: Cora Coralina
Fonte: Agência Pará de Notícias - http://www.agenciapara.com.br/exibe_noticias_new.asp?id_ver=59428
As mulheres vêm mudando o perfil da Educação no Estado do Pará. Sejam elas professoras, alunas, coordenadoras ou secretárias de Educação, todas possuem um papel importante na construção de um futuro melhor para a sociedade paraense. É neste sentido que a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) promoverá, na próxima segunda-feira (08), uma recepção calorosa a todas as mulheres que fazem parte da instituição, com direito a música ao vivo e entrega de informativos sobre a Lei Maria da Penha.
Um exemplo de amor pela Educação é mostrado por Melzi Ana dos Santos Jardim, 68 anos, uma das servidoras mais antigas da Seduc. Com 48 anos de serviço, Melzi conta que já foi diretora das escolas Antônia Paes da Silva, José Veríssimo, Edgar Pinheiro e Pedro Amazonas Pedroso.
Atualmente, trabalha no setor de Documentação Escolar (Codoe), função que exerce há mais de 29 anos. "Foi trabalhando no Estado que criei minhas duas filhas e hoje elas já são formadas. Temos que trabalhar com amor mesmo se tivermos algum problema, o amor e o trabalho constroem. A mulher é lutadora, batalhadora e não desiste", disse a servidora.
Jovem, mulher e a primeira indígena a assumir uma coordenação na Seduc, Puyr Tembé também trabalha por um futuro melhor para os povos indígenas do Pará. Ela tem a responsabilidade de atender a 478 professores e cerca de 11 mil alunos de diversas tribos e etnias.
Com orgulho do trabalho que faz, ela diz que a educação ganhou muito com a presença de uma mulher à frente da coordenação e lembrou que em tribos como a do povo Kaiapó, a mulher assume um papel secundário, resquícios de uma cultura ainda muito rígida. No entanto, sente-se muito feliz quando percebe a presença de mulheres indígenas nas formações continuadas voltadas aos professores.
"Muitas vezes elas trazem o filhinho no colo, mas sempre que tem formação estão presentes", contou a coordenadora, recentemente foi aprovada no curso de Direito, pela Universidade Federal do Pará (UFPA), mais uma vitória comemorada com outros 63 indígenas também aprovados na mesma universidade.
O governo do Estado também realizará uma programação para todas as servidoras do Pará. Nesta quinta-feira (4), aconteceu o lançamento do Plano Estadual de Políticas para Mulheres, no Teatro Gasômetro pela governadora Ana Júlia. No domingo (7), haverá o mutirão de serviços "Direitos na Praça", com atividades de atendimento à saúde, assistência jurídica, emissão de documentos e atividades culturais.
Na segunda-feira (8), quando é comemorado o dia Internacional da Mulher, haverá uma caminhada com o Arraial do Pavulagem. A intenção é reunir o maior número de mulheres na Escadinha e, em passeata, ir até a Assembléia Legislativa para participar de audiência pública com parlamentares. O tema a ser discutido será "Mulher no mundo do trabalho e no espaço de poder".
Cora Coralina - Seduc
Um exemplo de amor pela Educação é mostrado por Melzi Ana dos Santos Jardim, 68 anos, uma das servidoras mais antigas da Seduc. Com 48 anos de serviço, Melzi conta que já foi diretora das escolas Antônia Paes da Silva, José Veríssimo, Edgar Pinheiro e Pedro Amazonas Pedroso.
Atualmente, trabalha no setor de Documentação Escolar (Codoe), função que exerce há mais de 29 anos. "Foi trabalhando no Estado que criei minhas duas filhas e hoje elas já são formadas. Temos que trabalhar com amor mesmo se tivermos algum problema, o amor e o trabalho constroem. A mulher é lutadora, batalhadora e não desiste", disse a servidora.
Jovem, mulher e a primeira indígena a assumir uma coordenação na Seduc, Puyr Tembé também trabalha por um futuro melhor para os povos indígenas do Pará. Ela tem a responsabilidade de atender a 478 professores e cerca de 11 mil alunos de diversas tribos e etnias.
Com orgulho do trabalho que faz, ela diz que a educação ganhou muito com a presença de uma mulher à frente da coordenação e lembrou que em tribos como a do povo Kaiapó, a mulher assume um papel secundário, resquícios de uma cultura ainda muito rígida. No entanto, sente-se muito feliz quando percebe a presença de mulheres indígenas nas formações continuadas voltadas aos professores.
"Muitas vezes elas trazem o filhinho no colo, mas sempre que tem formação estão presentes", contou a coordenadora, recentemente foi aprovada no curso de Direito, pela Universidade Federal do Pará (UFPA), mais uma vitória comemorada com outros 63 indígenas também aprovados na mesma universidade.
O governo do Estado também realizará uma programação para todas as servidoras do Pará. Nesta quinta-feira (4), aconteceu o lançamento do Plano Estadual de Políticas para Mulheres, no Teatro Gasômetro pela governadora Ana Júlia. No domingo (7), haverá o mutirão de serviços "Direitos na Praça", com atividades de atendimento à saúde, assistência jurídica, emissão de documentos e atividades culturais.
Na segunda-feira (8), quando é comemorado o dia Internacional da Mulher, haverá uma caminhada com o Arraial do Pavulagem. A intenção é reunir o maior número de mulheres na Escadinha e, em passeata, ir até a Assembléia Legislativa para participar de audiência pública com parlamentares. O tema a ser discutido será "Mulher no mundo do trabalho e no espaço de poder".
Cora Coralina - Seduc
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