De Povos Indígenas no Brasil
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"Festa deve ser vista como consolidação de um novo começo", diz deputado
16/04/2010
Fonte: Folha de Boa Vista (RR) - http://www.folhabv.com.br/
"A homologação da Raposa Serra do Sol deve ser vista a partir de agora como ponto favorável ao crescimento de Roraima". A afirmação é do deputado Mecias de Jesus (PR), que, em entrevista à Folha, disse que Roraima passa por um recomeço em que várias questões, entre elas o imbróglio em torno da questão indígena, devem servir de start para o crescimento do Estado.
Convidado para a comemoração em torno do primeiro ano da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que ratificou a homologação de forma contínua, Mecias de Jesus afirmou que a festa na comunidade do Maturuca é a consolidação de um novo começo em que os indígenas se reafirmam como parte integrante do Estado e da nação. "O que buscamos agora é o apoio do poder público como forma de assegurar mais uma vez que não há divisores quando a garantia de direitos e o desenvolvimento são metas de uma sociedade", salientou.
O parlamentar foi incisivo ao afirmar que as discussões sobre terras indígenas em Roraima fazem parte do passado e que a ideia agora é integrar para desenvolver. "Isto deve ocorrer de várias formas, pois o Estado tem vários meios de alavancar a economia, seja no setor de turismo, seja na produção de frutas, grãos ou leguminosas, pecuária e em todos os demais setores produtivos", comentou.
Ele citou, por exemplo, a produção de banana em Caroebe; melancia em Normandia; frutas e leguminosas em Pacaraima; extração, beneficiamento de madeira e criação de gado de corte no sul do Estado, além do cultivo de arroz no município de Cantá e outras regiões. Além do potencial turístico que cada região possui e que em muitos lugares ainda não é explorado. "Roraima é um estado rico quando o assunto é potencial econômico, em todos os sentidos. Porém, não chegaremos a lugar algum sem a união, sem o apoio uns dos outros. O momento requer um novo pensamento e parceria de todos para que possamos garantir o crescimento da nossa região, não somente como unidade produtora, mas como parte da Federação", complementou.
Ele disse que problemas tidos como cruciais foram e estão sendo resolvidos e que cabe à população do Estado encarar esse novo momento. "Roraima não é mais um estado à beira de uma segregação e que é visível a vontade e a intenção de todos se unirem em torno dos objetivos comuns. Não basta termos vencido ou perdido uma guerra, o importante é sabermos conviver e tirar bons proveitos do clima de paz", reforçou.
Ainda assim ele disse que essas ações de desenvolvimento devem abarcar todas as regiões, sem exceção. "Isso deve ocorrer de acordo com as peculiaridades de cada localidade, considerando as suas potencialidades de produção e recursos disponíveis. Inclusive, levando em consideração as habilidades dos habitantes", concluiu.
http://www.folhabv.com.br/fbv/noticia.php?id=84362
Convidado para a comemoração em torno do primeiro ano da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que ratificou a homologação de forma contínua, Mecias de Jesus afirmou que a festa na comunidade do Maturuca é a consolidação de um novo começo em que os indígenas se reafirmam como parte integrante do Estado e da nação. "O que buscamos agora é o apoio do poder público como forma de assegurar mais uma vez que não há divisores quando a garantia de direitos e o desenvolvimento são metas de uma sociedade", salientou.
O parlamentar foi incisivo ao afirmar que as discussões sobre terras indígenas em Roraima fazem parte do passado e que a ideia agora é integrar para desenvolver. "Isto deve ocorrer de várias formas, pois o Estado tem vários meios de alavancar a economia, seja no setor de turismo, seja na produção de frutas, grãos ou leguminosas, pecuária e em todos os demais setores produtivos", comentou.
Ele citou, por exemplo, a produção de banana em Caroebe; melancia em Normandia; frutas e leguminosas em Pacaraima; extração, beneficiamento de madeira e criação de gado de corte no sul do Estado, além do cultivo de arroz no município de Cantá e outras regiões. Além do potencial turístico que cada região possui e que em muitos lugares ainda não é explorado. "Roraima é um estado rico quando o assunto é potencial econômico, em todos os sentidos. Porém, não chegaremos a lugar algum sem a união, sem o apoio uns dos outros. O momento requer um novo pensamento e parceria de todos para que possamos garantir o crescimento da nossa região, não somente como unidade produtora, mas como parte da Federação", complementou.
Ele disse que problemas tidos como cruciais foram e estão sendo resolvidos e que cabe à população do Estado encarar esse novo momento. "Roraima não é mais um estado à beira de uma segregação e que é visível a vontade e a intenção de todos se unirem em torno dos objetivos comuns. Não basta termos vencido ou perdido uma guerra, o importante é sabermos conviver e tirar bons proveitos do clima de paz", reforçou.
Ainda assim ele disse que essas ações de desenvolvimento devem abarcar todas as regiões, sem exceção. "Isso deve ocorrer de acordo com as peculiaridades de cada localidade, considerando as suas potencialidades de produção e recursos disponíveis. Inclusive, levando em consideração as habilidades dos habitantes", concluiu.
http://www.folhabv.com.br/fbv/noticia.php?id=84362
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