De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Funai realiza EIA-Rima da BR-364
14/05/2010
Fonte: A Tribuna do Acre - http://www.jornalatribuna.com.br/
A Fundação Nacional do Índio (Funai) está colhendo dados para a elaboração do Programa de Mitigação e Compensação do Componente Indígena do EIA-Rima da BR-364, no trecho Sena Madureira/Manuel Urbano e Feijó. O sertanista da Fundação Nacional do Índio (Funai) e consultor do governo do estado do Acre, Antônio Macedo, acompanhado do gerente da assessoria especial indígena, Francisco Apurinã, visitou recentemente várias aldeias indígenas do Alto Rio Envira,na região do município de Feijó.
O contato com os índios tem como principal objetivo colher dados para a elaboração do programa de mitigação e compensação do componente indígena (EIA-Rima) da BR-364. De acordo com o sertanista, 16 aldeias foram visitadas num período de 28 dias. Para o sertanista Antônio Macedo foi um prazer visitar as 16 aldeias localizadas acima da cidade de Feijó até a fronteira do Brasil com o Peru.
Macedo disse que incluindo cerca de cinco terras indígenas, ele conseguiu visitar três etnias diferentes, a Hunikuin mais conhecida como Kaxinawa, a etnia Matheha conhecido como índios Kulinas,e os Ashaninkas conhecidos como povos companheiros. "Essas visitas que nós fizemos foi em função de um trabalho que o governo até já tinha contratado antes, uma equipe de técnicos, vinda de fora do estado do Acre, para elaboração do EIA-Rima da BR-364 no trecho Sena Madureira e Feijó".
Esse trecho da BR-364, de acordo com o sertanista, compreende a calha do rio Envira, incluindo o rio Maitá, que é afluente do rio Muru, mas que incide no território de Feijó e o Alto Rio Purus até Manuel Urbano e Santa Rosa. "Então a nossa missão nessa viagem foi cobrir a parte da elaboração do programa, embora de maneira parcial, no que diz respeito a calha do rio Envira", esclareceu o sertanista Antônio Macedo.
"Escrevendo o programa de mitigação e compensação do componente indígena do EIA-Rima desse trecho da BR-364, eu deixo uma responsabilidade aqui, atribuída a quem de direito deve responder por ela, que é o seguinte: que a prefeitura de Feijó procure o governo do estado do Acre e a União para em parcerias construírem uma casa de apoio em Feijó que abrigue os índios que chegam à cidade e não fiquem no barranco", disse o sertanista.
Segundo Antônio Macedo, no barranco e na praia em frente à cidade de Feijó se observam dezenas de acampamentos dos índios que vêm dessa diversidade de etnias e dessa diversidade de aldeias da região. Ali eles não dispõem de água limpa para beber e nem de um prato de comida para se alimentar. "Daí a necessidade da construção de uma casa de apoio para hospedar esses índios", desabafou o sertanista. (I.N.).
http://www.jornalatribuna.com.br/MostrarNoticia.do?id=5069&ano=2010&mes=05&dia=13
O contato com os índios tem como principal objetivo colher dados para a elaboração do programa de mitigação e compensação do componente indígena (EIA-Rima) da BR-364. De acordo com o sertanista, 16 aldeias foram visitadas num período de 28 dias. Para o sertanista Antônio Macedo foi um prazer visitar as 16 aldeias localizadas acima da cidade de Feijó até a fronteira do Brasil com o Peru.
Macedo disse que incluindo cerca de cinco terras indígenas, ele conseguiu visitar três etnias diferentes, a Hunikuin mais conhecida como Kaxinawa, a etnia Matheha conhecido como índios Kulinas,e os Ashaninkas conhecidos como povos companheiros. "Essas visitas que nós fizemos foi em função de um trabalho que o governo até já tinha contratado antes, uma equipe de técnicos, vinda de fora do estado do Acre, para elaboração do EIA-Rima da BR-364 no trecho Sena Madureira e Feijó".
Esse trecho da BR-364, de acordo com o sertanista, compreende a calha do rio Envira, incluindo o rio Maitá, que é afluente do rio Muru, mas que incide no território de Feijó e o Alto Rio Purus até Manuel Urbano e Santa Rosa. "Então a nossa missão nessa viagem foi cobrir a parte da elaboração do programa, embora de maneira parcial, no que diz respeito a calha do rio Envira", esclareceu o sertanista Antônio Macedo.
"Escrevendo o programa de mitigação e compensação do componente indígena do EIA-Rima desse trecho da BR-364, eu deixo uma responsabilidade aqui, atribuída a quem de direito deve responder por ela, que é o seguinte: que a prefeitura de Feijó procure o governo do estado do Acre e a União para em parcerias construírem uma casa de apoio em Feijó que abrigue os índios que chegam à cidade e não fiquem no barranco", disse o sertanista.
Segundo Antônio Macedo, no barranco e na praia em frente à cidade de Feijó se observam dezenas de acampamentos dos índios que vêm dessa diversidade de etnias e dessa diversidade de aldeias da região. Ali eles não dispõem de água limpa para beber e nem de um prato de comida para se alimentar. "Daí a necessidade da construção de uma casa de apoio para hospedar esses índios", desabafou o sertanista. (I.N.).
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