De Povos Indígenas no Brasil
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Índios pensam em invadir as terras no Vale do Itajaí
04/07/2003
Autor: ANA PAULA BANDEIRA
Fonte: Diário Catarinense-Florianópolis-SC
A proposta do Ministério da Justiça de estender por 120 dias a análise do processo de demarcação das terras da Reserva Indígena Duque de Caxias, em José Boiteux, provocou ainda maior inquietação na comunidade indígena.
A paralisação em rodovias se estende por três dias. Hoje lideranças indígenas se reúnem para definição de novas medidas reivindicatórias. Os índios vão discutir a possibilidade de eles mesmos iniciarem a tomada das terras.
Por enquanto um grupo de cem índios está acampado na área da Barragem Norte, além de estarem interrompidos o acesso municipal a Vitor Meireles e a SC-477, em Bom Sucesso.
O prefeito de José Boiteux, Augustinho Fusinato (PMDB), explica que por enquanto o movimento é pacífico e não implicou em danos. A preocupação, no entanto, é quanto aos alunos da Escola Básica João Bonelli. No centro de educação, localizado na Barra do Rio Dolmann - próximo ao local onde os índios estão realizando o protesto -, crianças brancas e índias estudam juntas.
"Os pais não estão levando as crianças brancas para a escola, por medo", conta o prefeito. O cacique da Aldeia Bugio, no entanto, afirma que o ônibus escolar é o único veículo a transitar normalmente pela rua interditada.
Prazo é para avaliar contestações
O processo de ampliação da Terra Indígena Duque de Caxias - de 14 mil hectares para 37 mil hectares - está aguardando por uma definição do ministro Márcio Thomas Bastos.
O assessor do ministério para assuntos indígenas, Luiz Cláudio Beirão, explica que o prazo de 120 dias foi solicitado por se tratar de um documento volumoso, composto por quatro contestações, como dos proprietários de terras na área pretendida.
A paralisação em rodovias se estende por três dias. Hoje lideranças indígenas se reúnem para definição de novas medidas reivindicatórias. Os índios vão discutir a possibilidade de eles mesmos iniciarem a tomada das terras.
Por enquanto um grupo de cem índios está acampado na área da Barragem Norte, além de estarem interrompidos o acesso municipal a Vitor Meireles e a SC-477, em Bom Sucesso.
O prefeito de José Boiteux, Augustinho Fusinato (PMDB), explica que por enquanto o movimento é pacífico e não implicou em danos. A preocupação, no entanto, é quanto aos alunos da Escola Básica João Bonelli. No centro de educação, localizado na Barra do Rio Dolmann - próximo ao local onde os índios estão realizando o protesto -, crianças brancas e índias estudam juntas.
"Os pais não estão levando as crianças brancas para a escola, por medo", conta o prefeito. O cacique da Aldeia Bugio, no entanto, afirma que o ônibus escolar é o único veículo a transitar normalmente pela rua interditada.
Prazo é para avaliar contestações
O processo de ampliação da Terra Indígena Duque de Caxias - de 14 mil hectares para 37 mil hectares - está aguardando por uma definição do ministro Márcio Thomas Bastos.
O assessor do ministério para assuntos indígenas, Luiz Cláudio Beirão, explica que o prazo de 120 dias foi solicitado por se tratar de um documento volumoso, composto por quatro contestações, como dos proprietários de terras na área pretendida.
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