De Povos Indígenas no Brasil
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Índios do Xingu lutam pela preservação ambiental
22/10/2003
Fonte: Midianews-Cuiabá-MT
O raro arranjo harmônico das culturas díspares no Xingu fez do local, criado por meio do decreto 50.455 de abril de 1961, o maior parque indígena do mundo - 27 mil KM quadrados, quase o tamanho da Bélgica - uma reserva em que a pacificação deu lugar às guerras intertribais.
Suiyás, Kamaiwrás, Kayabi e Kayapó, entre outras nações que antes viviam em guerras e baixas de ambos os lados, convivem pacificamente. No Parque do Xingu, criado pelos irmãos Villas-Boas (Cláudio, Leonardo e Orlando), os cerca de 4 mil índios hoje lutam pela preservação ambiental. Essa será uma das reivindicações a ser apresentada ao governador Blairo Maggi nesta sexta-feira (24.10).
As ameaças ao cinturão verde da reserva estão por todos os lados. Pecuaristas usam as queimadas para desertificar a região de fronteira com o parque e poluem os rios que correm para o Xingu. As madeireiras avançam com motosserras em busca de apenas dez espécies de madeira de segunda classe, denunciam os índios. A busca por metais preciosos também coloca em alerta os experientes pajés e caciques.
O que aparentemente jamais se prensaria um dia atingir as terras xinguanas hoje já é uma realidade: o lixo tóxico de baterias, pilhas e frascos de óleo de combustível que se amontoam nos rios representam ameaças.
A pedido da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do Instituto Socioambiental (ISA), responsáveis pela saúde e educação no parque, duas técnicas do Instituo GEA - Ética e Educação constataram o aumento desse tipo de poluente, em boa parte lançado no meio ambiente pelos próprios índios. Calcula-se que os índios gastem cerca de 10 mil pilhas de lanternas por mês, além de centenas de baterias de carro que usam na geração de energia.
No entanto, não é apenas o lixo produzido nas aldeias que fizeram os índios lançarem um grito de guerra contra um inimigo moderno e perigoso. Eles reclamam do lixo que vem de 11 cidades próximas ao parque que têm um total de 120 mil habitantes.
Segundo os índios, a exploração da madeira, arroz, soja, minérios e pecuária, infringindo a legislação ambiental, coloca em risco a sobrevivência das futuras gerações xinguanas.
Suiyás, Kamaiwrás, Kayabi e Kayapó, entre outras nações que antes viviam em guerras e baixas de ambos os lados, convivem pacificamente. No Parque do Xingu, criado pelos irmãos Villas-Boas (Cláudio, Leonardo e Orlando), os cerca de 4 mil índios hoje lutam pela preservação ambiental. Essa será uma das reivindicações a ser apresentada ao governador Blairo Maggi nesta sexta-feira (24.10).
As ameaças ao cinturão verde da reserva estão por todos os lados. Pecuaristas usam as queimadas para desertificar a região de fronteira com o parque e poluem os rios que correm para o Xingu. As madeireiras avançam com motosserras em busca de apenas dez espécies de madeira de segunda classe, denunciam os índios. A busca por metais preciosos também coloca em alerta os experientes pajés e caciques.
O que aparentemente jamais se prensaria um dia atingir as terras xinguanas hoje já é uma realidade: o lixo tóxico de baterias, pilhas e frascos de óleo de combustível que se amontoam nos rios representam ameaças.
A pedido da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do Instituto Socioambiental (ISA), responsáveis pela saúde e educação no parque, duas técnicas do Instituo GEA - Ética e Educação constataram o aumento desse tipo de poluente, em boa parte lançado no meio ambiente pelos próprios índios. Calcula-se que os índios gastem cerca de 10 mil pilhas de lanternas por mês, além de centenas de baterias de carro que usam na geração de energia.
No entanto, não é apenas o lixo produzido nas aldeias que fizeram os índios lançarem um grito de guerra contra um inimigo moderno e perigoso. Eles reclamam do lixo que vem de 11 cidades próximas ao parque que têm um total de 120 mil habitantes.
Segundo os índios, a exploração da madeira, arroz, soja, minérios e pecuária, infringindo a legislação ambiental, coloca em risco a sobrevivência das futuras gerações xinguanas.
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